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Juiz ouve cabo Gerson após acusação de ‘barriga de aluguel’ em operação do Gaeco

Da Redação - Vinicius Mendes

O cabo da Polícia Militar, Gerson Corrêa, que detalhou como funcionava o esquema da Grampolândia Pantaneira, será ouvido pelo juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá nesta terça-feira (12). A audiência é referente ao processo derivado da “Operação Arqueiro”, que segundo relatado por Gerson na 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, neste caso, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) interceptou ilegalmente telefones de pessoas relacionadas à ex-primeira-dama Roseli Barbosa, entre eles o ex-governador Silval Barbosa.
 
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A defesa do empresário Nilson da Costa e Faria, que foi apontado como “laranja” do esquema instaurado na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT), sob a gestão de Roseli Barbosa, pediu acesso às interceptações telefônicas realizadas nas investigações. O prejuízo causado ao erário foi de R$ 8 milhões.
 
“Defiro o requerimento formulado pela defesa de Nilson da Costa e Faria, concedendo vistas do incidente de interceptação telefônica, a fim de que a defesa tenha acesso a íntegra das mídias, as quais se encontram disponíveis às partes no âmbito dos incidentes vinculados a esta ação principal”.
 
Em audiência da Grampolândia Pantaneira na 11ª Vara Criminal, o cabo Gerson relatou que o Gaeco utilizaram a prática de “barriga de aluguel” para inserir números telefônicos em diversas investigações, entre elas a Operação Arqueiro.
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