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Justiça solta médico, impõe tornozeleira e vítima de violência recebe botão do pânico

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Correa, da Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, revogou a prisão preventiva decretada contra o médico Emilson Miranda Junior, acusado, mais uma vez, de crimes de ameaça e lesão corporal, conforme previsto na Lei Maria da Penha.

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A decisão, datada de quinta-feira (21), impõe a necessidade de tornozeleira eletrônica. Emilson deve permanecer no mínimo 500 metros longe da vítima. Ela receberá um dispositivo chamado “botão do pânico” para que haja comunicação imediata em caso de descumprimento.
 
O mandado de prisão, expedido pela Primeira Vara, foi cumprido no dia 12 de novembro pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher. O acusado foi ouvido no inquérito policial e depois encaminhado para audiência de custódia da Justiça, ocasião em que teve a prisão mantida.
 
Outro caso
 
O suspeito responde a outros inquéritos instaurados pela Delegacia da Mulher de Cuiabá. Em fevereiro deste ano, Emilson Miranda Junior foi preso após uma empresária realizar denúncia contra ele.

Ela relatou no boletim de ocorrências que estava na casa do namorado, quando teve início uma discussão. O médico então teria começado a xingá-la e depois partiu para a agressão física, atacando-a com socos na cabeça, boca, puxões de cabelo, tapas e também puxando sua orelha.
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