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Notícias / Criminal

Justiça acata proposta de emprego a Bruno assinada pelo presidente do CEOV após autorizar transferência

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O futebol de Mato Grosso realmente deve contar com um nome polêmico nos próximos dias. Além de autorizar a transferência do cumprimento de execução penal do goleiro Bruno, o magistrado Tarciso Moreira de Souza, da Vara de Execução em Meio Aberto e Medidas Alternativas da Comarca de Varginha, em Minas Gerais, também acatou pedido proposta de emprego feito pelo Clube Esportivo Operário.

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Segundo informação divulgada ao Olhar Jurídico pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o pedido do Operário foi assinado pelo presidente Eder Roberto Taques. A íntegra da decisão não será divulgada pelo Judiciário. 
 
A autorização para cumprir pena em Várzea Grande foi divulgada ainda na sexta-feira (17). Conforme explicado pela assessoria de imprensa, a decisão transfere o processo de execução penal para Mato Grosso. As condições para o cumprimento da pena serão estabelecidas pelo novo juízo, respeitando o regime semiaberto.
 
Bruno cumpre pena em prisão domiciliar. Ele foi condenado a 20 anos e 9 meses pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, crime praticado em 2010.
 
O goleiro deve vir em breve para Várzea Grande. Em 2017, após deixar o presídio, ele atuou no Boa Esporte Clube. Entretanto, teve a decisão que concedia liberdade revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Caso volte mesmo aos gramados, deve jogar no campeonato Mato-Grossense, Copa do Brasil, Copa Verde e a Série D do Campeonato Brasileiro.

Bruno ficou nove anos preso pela morte de Eliza Samudio e deixou a cadeia em julho de 2019, após conseguir na Justiça a progressão de regime para o semiaberto. Em agosto de 2019 ele assinou contrato com o Poços de Caldas F.C., porém deixou o clube dois meses depois.
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