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Notícias / Trabalhista

MPT investiga denúncias de assédio moral em agência dos Correios

Da Redação - Vinicius Mendes

O Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) instaurou inquérito civil para investigar denúncias dos trabalhadores de uma unidade dos Correios em Várzea Grande,  sobre assédio moral  praticado pelo atual gestor, Marcos José Amorim de Campos contra os funcionários. Na última quarta-feira (15) os servidores entraram em greve em prol de melhores condições de trabalho.
 
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O inquérito é conduzido pela procuradora Tathiane Menezes do Nascimento e os trabalhadores assediados já foram ouvidos. Marcos José Amorim ainda deve ser intimado para prestar esclarecimento.
 
Na semana passada os trabalhadores da unidade entraram em greve, mas decidiram pela suspensão temporária depois de firmarem acordo com o MPT de que o gerente seria intimado a prestar esclarecimentos sobre as acusações/denúncias dos casos de assédio. Eles estiveram parados durante oito dias.
 
Na empresa, os trabalhadores protocolaram documento exigindo: não desconto dos dias parados, não retaliação e encaminhamento do caso para o GT que trata do assédio moral, da empresa, em Brasília.
 
O caso
 
Os funcionários pediram o afastamento do atual gestor, Marcos José Amorim de Campos, devido a denúncias de assédio moral que “chegaram ao limite”, explica o diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso (Sintect-MT), Luciano Gomes da Rocha.
 
“Infelizmente tivemos que parar porque o serviço ao público está aquém do que o público merece e as denúncias de assédio chegaram ao limite”, disse o diretor. Em um dos casos, uma servidora que estava de férias foi acionada para comparecer na agência e, ao chegar, foi informada que perderia sua função por “quebra de caixa por baixa produtividade”.
 
Além do afastamento do gestor, os funcionários pediram a volta de trabalhadores ao balcão de atendimento, que atualmente estão carimbando cartas. Somente três estão no balcão, quando eram sete responsáveis pela função.
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