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Perri vê “clamoroso equívoco” em solicitação sobre a Grampolândia feita pelo STJ

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O desembargador Orlando Perri, membro do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), esclareceu que “há um clamoroso equívoco” na solicitação de informações, com urgência, feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a respeito de inquéritos policiais provenientes da Grampolândia Pantaneira.

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Segundo Perri, desde outubro de 2017, quando o ministro Mauro Campbell avocou todos os inquéritos, os processos não voltaram para sua relatoria. “Quando retornaram de Brasília, foram direto para a 7°Vara Criminal”, esclareceu. Ainda segundo o desembargador, um ofício já está pronto para comunicar sobre o equívoco.
 
Em 2017, a Operação Esdras, assinada justamente pelo desembargado Orlando Perri,  barrou tentativa de atrapalhar as investigações sobre os grampos ilegais em Mato Grosso.
 
Na ocasião, foi identificado o envolvimento do ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira Junior, do ex-chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, do sargento João Ricardo Soler, do ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, além do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, primo do então governador, Pedro Taques.
 
O suposto esquema de grampos foi revelado pelo programa Fantástico, da Rede Globo, quando se descobriu que políticos, juízes, advogados, médicos e jornalistas foram interceptados de forma ilegal.
 
Com o fim do foro privilegiado de Taques, os autos desceram do STJ e seguiram em 2019 ao juízo da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.
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