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Notícias / Ambiental

MP vê desmatamento ilegal por satélite e instaura inquérito contra fazendeiros

Da Redação - Vinicius Mendes

A promotora Ana Luiza Peterlini de Souza, da 15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural da Capital, instaurou dois inquéritos civis contra dois fazendeiros acusados de desmatamento ilegal. A verificação foi feita por meio de sensoriamento remoto.
 
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Em ambas as portarias, publicadas no dia 17 de dezembro, a promotora cita a existência do projeto Satélites Alertas, uma iniciativa pioneira engendrada pelo Ministério Público em parceira com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), visando identificar degradações ambientais e promover ações de reparação dos danos, além de concretizar o fortalecimento da atuação no combate ao desmatamento ilegal e queimada.
 
Também citou a existência do “Plano de Ação – Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais no Estado de Mato Grosso 2020”, que definiu as estratégias do combate. No cumprimento destas ações a Sema identificou, por meio de sensoriamento remoto, desmatamento a corte raso ilegal em duas fazendas.
 
Em uma das propriedades, denominada Estância Mimosa, localizada em Cuiabá, foi verificado o desmatamento de 5,94 hectares, entre 6 de julho de 2019 a 10 de julho de 2019. Na outra propriedade rural, denominada Fazenda Ilha do Pirain, localizada em Santo Antônio de Leverger, foi verificado o desmatamento de 18,20 hectares entre setembro e outubro de 2019.
 
A promotora recomendou que sejam suspensas imediatamente as atividades nas áreas desmatadas sem autorização do órgão ambiental. Também afirmou que as propriedades rurais estão sendo monitoradas via satélite de forma contínua pelo Ministério Público.
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