Imprimir

Notícias / Eleitoral

MP concorda com mais 90 dias de prazo para investigar núcleo tucano delatado por caixa 2

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O promotor de Justiça Arnaldo Justino, em atuação no Ministério Público Eleitoral (MPE), concordou com a solicitação de dilação de prazo, por mais 90 dias, para concluir investigação em face de Nilson Leitão, Guilherme Maluf e Carlos Avalone. Os nomes, ligados ao PSDB, foram delatados pelo ex-secretário de Educação de Mato Grosso, Permínio Pinto.

Leia também 
MPE sinaliza por mais 90 dias em investigação contra deputado que deve ouvir Nilson Leitão

 
Permínio afirmou que durante a campanha eleitoral do ano de 2014, a pedido do então deputado Federal Nilson Leitão, recebeu em sua própria conta bancária o valor de R$ 175 mil, divididos em três depósitos de R$ 40 mil, R$ 60 mil e R$ 75 mil, conforme extrato bancário que juntou em seu acordo de colaboração.
 
O depoimento do delator afirmou que o referido valor, segundo informado em conversa com Nilson Leitão, tratava-se de doação feita pelo empresário Fabiano Bearare da Costa, sócio-proprietário da Editora Terra do Saber Ltda, e teria sido destinado ao pagamento de despesas de campanha não contabilizadas do deputado federal no ano de 2014.
 
Conforme Permínio, este valor, segundo salientou Nilson Leitao em conversa, teria sido dividido entre Wilson Santos, Carlos Avalone e Guilherme Maluf. Entre a diligência ainda necessárias nas investigações estão as oitivas dos investigados.
 
“Em face do exposto, o Ministério Público Eleitora, concorda com a solicitação de dilação de prazo conclusão dos trabalhos, por mais 90 (noventa) dias”, afirmou o promotor de Justiça Arnaldo Justino.
 
Santos

Um dia antes de emitir parecer sobre Leitão, Maluf e Avalone, o Ministério Público concordou com a dilação de prazo no inquérito que investiga Wilson Santos. Clique aqui e leia.
Imprimir