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Notícias / Eleitoral

MP é favorável a pedido por prazo de mais 90 dias em investigação contra Wilson Santos

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O promotor de Justiça Arnaldo Justino emitiu parecer para que seja concedido prazo de mais 90 dias visando a conclusão de investigação eleitoral em face do deputado estadual Wilson Santos (PSDB). Manifestação é do dia 17 de março e concorda com pedido da Polícia Federal. O tucano é investigado por suposta adesivagem com propaganda eleitoral em veículos de eleitores, mediante contrapartida de R$ 50, durante as eleições de 2016.
 
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A investigação teve origem com ofício originado da Superintendência Regional de Polícia Federal em Mato Grosso, que encaminhou auto de apreensão no qual consta narrativa de suposta distribuição de valores a eleitores para uso de adesivo com propaganda eleitoral.
 
Conforme os autos, a narrativa fática foi feita por advogada identificada como Lorena, a qual entregou a Polícia Federal uma nota de R$ 50 e um pen drive contendo imagens do local onde supostamente estariam sendo adesivados veículos com propaganda do candidato então a refeito de Cuiabá, Wilson Santos.
 
Segundo denunciado, após assinatura e fornecimento de dados pessoais, os proprietários dos veículos, em tese, recebiam a quantia de R$ 50. A advogada, na ocasião, se colocou a disposição para demais esclarecimentos e apresentação do condutor do veículo adesivado.
 
Ao se manifestar pela concessão de novo prazo, o promotor de Justiça Arnaldo Justino salientou que ainda estão pendentes identificação da advogada Lorena e da pessoa que realizou adesivagem em seu veículo, além da oitiva do deputado estadual Wilson Santos.
 
“Existindo, portanto, diligências a serem realizadas para formação da opinio delict, torna-se necessária a concessão de prazo para a continuidade da apuração da infração penal eleitoral, pela Autoridade Policial”, concluiu o membro do órgão ministerial.

Outro lado

O deputado Wilson Santos não comenta investigações em curso feita pelos órgãos fiscalizadores independente de qual natureza seja, afirmou a assessoria de imprensa ao Olhar Jurídico.
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