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Notícias / Eleitoral

MP pede cassação de prefeito que teve contas reprovadas por 'irregularidades insanáveis'

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Ministério Público propôs representação eleitoral em face de Hemerson Lourenço Maximo (Patriota), prefeito de Colíder que teve contas de campanha reprovadas em razão de irregularidades insanáveis. Há pedido de cassação.

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Julgamento sobre gastos de campanha encontrou divergências entre a movimentação financeira registrada na prestação de contas e aquela registrada nos extratos eletrônicos. 

Foi detectada ainda a omissão de receitas e gastos eleitorais, pertinente a doações realizadas mediante depósito em espécie a outros candidatos, cuja movimentação financeira não transitou pela conta bancária de campanha do prestador de contas.
 
Os valores doados a outros candidatos, totalizando o montante de R$ 11.495  mil, representou 15,92% da movimentação financeira do representado. Números não foram declarados e podem ter sido movimentados por fora da conta de campanha.
 
“Como já mencionado, a conduta do representado é extremamente grave, com o condão de macular a lisura das prestações de contas, dificultando o efetivo controle por parte da Justiça Eleitoral, sobre a licitude da movimentação dos recursos de campanha, além de denotar possíveis desvios na administração financeira da campanha e a prática do famigerado ‘caixa 2’, de modo que faz-se imprescindível a abertura de investigação judicial e a manutenção de suas contas como desaprovadas”, alertou o Ministério Público.
 
O MPE chegou a requerer liminarmente a suspensão do mandato e o consequente afastamento cautelar do prefeito.  Requerimento foi negado em julgamento proferido pelo magistrado Maurício Alexandre Ribeiro.
 
No mérito, ainda carente de julgamento, há pedido para cassação do diploma eleitoral.
 
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