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MP afirma que 'conduta criminosa' de Stringueta é 'habitual' e nega oferecimento de acordo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A promotora de Justiça Sasenazy Soares Rocha Daufenbach, do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), emitiu manifestação afirmando que o órgão não tem interesse em oferecer proposta de acordo de não persecução penal junto ao delegado da Polícia Civil, Fávio Stringueta.

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Conforme o MPE, não é possível o oferecimento do acordo considerando que o denunciado já praticou ofensas contra membros do Ministério Público Estadual em outra oportunidade, “demonstrando que possui conduta criminosa habitual e reiterada”.
 
A Justiça Estadual recebeu, no dia 13 de abril, processo movido pelo Ministério Público em face do delegado. Conforme os autos, no dia 27 de fevereiro de 2021, o denunciado caluniou, difamou e injuriou o procurador geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira e vários outros membros do Ministério Público.

Flávio Stringueta divulgou o artigo de opinião intitulado “O que importa nessa vida?”, trazendo diversas imputações criminosas a alguns membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
 
O denunciado afirmou que promotores “rateavam” as sobras dos valores repassados a instituição a título de duodécimo, o que retrata esquema de apropriação de dinheiro público, que configuraria o crime de peculato.
 
Conforme o MPE, o mote de tal conduta possivelmente reside no fato do denunciado ter pretensões políticas de se candidatar nas próximas eleições.
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