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PF pede mais prazo para ouvir dono de gráfica em inquérito sobre suposta omissão de Fávaro

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A Polícia Federal (PF) requereu no dia 14 de julho a concessão de mais prazo para conclusão de inquérito policial em face do senador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), alvo por suspeita de omissão de despesas eleitorais no ano de 2018. Novo prazo deve ser concedido para finalização de diligências complementares. O objetivo é ouvir duas testemunhas e o próprio senador.

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Conforme os autos, investigação apura a existência de notas promissórias emitidas por Fávaro em favor da Gráfica Print, cujos valores de R$ 405 mil e R$ 60 mil não teriam sido elencados em sua prestação de contas. As informações recentes foram prestadas por Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi, delegado de Polícia Federal.

Pesquisa e análise preliminar acerca dos valores totais recebidos nas Eleições de 2018 pela Gráfica Print atingiu montante de R$ 4,7 milhões. Relatório de inteligência aponta que R$ 413 mil seria advindo do então candidato Carlos Fávaro.
 
A Polícia Federal deseja colher informações por meio de depoimento do empresário Dalmir Defanti, dono da gráfica. Há também pedido para oitiva de Djalma Silvestre Fernandes, administrador financeiro da campanha de Fávaro em 2018. As datas ainda serão designadas e os encontros devem ocorrer de forma online.
 
Após as duas oitivas, a PF colherá declarações do senador. “Após a efetivação de todos os comandos supramencionadas, intime-se, por qualquer meio eficaz, o Senador da República Carlos Henrique Baqueta Favaro, para prestar declarações acerca dos fatos em apuração”, traz manifestação.
 
O Olhar Jurídico entrou em contato com a assessoria de imprensa do senador. Fávaro não vai se manifestar sobre o inquérito.
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