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Ex-adjunto preso por suposta propina cita necessidade de viagens e volta a pedir retirada de tornozeleira

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A defesa do ex-secretário adjunto Sistêmico da Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira, realizou novo requerimento para a retirada da tornozeleira eletrônica instalada após prisão em flagrante por suposto esquema de corrupção, fato ocorrido em setembro de 2020.

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Conforme o advogado Francisco Faiad, que atual na defesa de Wanderson, “o requerente, buscando trabalhar e sobreviver, necessita fazer algumas viagens. A saber: dos dias 10/8 a 18/8 Fortaleza (CE) e dos dias 30/08 a 02/09 em São Paulo (SP)”.
 
“Por isso, ainda que não se tenha revogado as cautelares, é necessária a autorização judicial para a viagem e a desativação da tornozeleira, para poder passar pelos detectores do Aeroporto e hotéis” explicou Faiad.
 
Conforme defesa, “o requerente está respondendo, ainda, a um Inquérito Policia, que não se finda, e nem se aponta, pela autoridade policial, data para o seu findar. Mas mesmo assim, encontra-se com uma série de Medidas Restritivas, que já deveriam ter sido revogadas”.
 
Wanderson, ex-secretário adjunto Sistêmico da Casa Civil, foi preso em flagrante pelo suposto cometimento do crime de corrupção passiva. Policiais flagraram o ex-membro do Executivo Estadual com uma mochila preenchida por R$ 20 mil.
 
Há suspeita que o dinheiro seja fruto de propina paga por contratos firmado com a TMF Construções e Serviços Eireli. Segundo informações disponibilizadas pela ferramenta Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças de Mato Grosso (Fiplan), a empresa TMF recebeu somente em 2020 valor superior a R$ 3,4 milhões.
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