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Justiça recebe processo contra acusados de matar policial militar em distribuidora

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz Murilo Moura Mesquita, da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande, recebeu denúncia em face de Wesdra Victor Galvão de Souza e Alan Patrik Schuller, acusados pela morte do policial militar Roberto Rodrigues de Souza, 31 anos, durante briga em uma conveniência na Rodovia Mário Andreazza, no dia 26 de julho.

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Denúncia já recebida  foi formulada pelo promotor de Justiça Mauro Benedito Pouso Curvo, membro do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), em 24 de agosto.
 
“Desta feita, com fulcro no artigo 406, do CPP, cite(m)-se o(a,s) acusado(a,s) para responder(em) a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo que interesse à(s) sua(s) defesa(s), oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário”, decidiu Murilo Moura também no fim de agosto.  
 
Roberto morreu após ser agredido com socos e chutes na cabeça. Câmeras de segurança mostraram que o policial foi dar um soco em um dos homens e os dois partiram para cima do soldado, que não conseguiu se defender.

Após alguns socos, o policial caiu e os criminosos continuaram a chutá-lo, principalmente na região da cabeça. Duas mulheres que os acompanhavam tentaram contê-los. 

Depois disto, os amigos perceberam a demora e foram até o local, descobrindo o que havia acontecido. O soldado chegou a ser socorrido para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG).  Porém, não resistiu aos ferimentos. 

Soldado Rodrigues ingressou na Polícia Militar em novembro do ano de 2015. O militar estava lotado no 2º Comando Regional de Várzea Grande, chegou a trabalhar no GAP (Grupo de Apoio) do 4º Batalhão e atualmente trabalhava no Núcleo de Polícia Militar de Acorizal.  
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