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Notícias / Criminal

Machado pede informações sobre CCC para decidir possível prisão domiciliar a chefe de gabinete

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), requisitou informações ao diretor do Centro de Custódia da Capital (CCC) para decidir se converte em domiciliar a prisão temporária decretada em face de Antonio Monreal Neto, alvo de operação que gerou o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Antonio era chefe de gabinete de Emanuel. 

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Machado deseja saber sobre a situação prisional do investigado, que é advogado, em especial sobre as condições do local onde ele se encontra. Após receber as informações, o desembargador vai decidir sobre o pedido da defesa, patrocinada por Francisco Faiad. O advogado pleiteia domiciliar.
 
Antônio Monreal Neto foi preso durante a Operação Capistrum, deflagrada com objetivo de apurar contratação irregular de servidores na Saúde. Prisão foi decretada levando em conta que Monreal teria, segundo o Ministério Público, impedido a entrega de documentos durante uma diligência realizada no inquérito.
 
Além da prisão, houve a expedição de mandado de busca e apreensão na residência do investigado, no bairro Quilombo, em Cuiabá e também o afastamento do cargo.
 
A Operação

O Ministério Público e a Polícia Judiciária Civil, através do NACO (Núcleo de Ações de Competência Originária), deflagraram nesta terça-feira (19) operação relacionada a ilícitos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
 
Houve a decretação de busca e apreensão e sequestro de bens em desfavor do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro e sua esposa, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro, do Chefe de Gabinete, Antônio Monreal Neto, da Secretária Adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza e do Ex-Coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro, bem como de afastamento da função pública em relação a Emanuel Pinheiro, Antônio Monreal Neto e Ivone de Souza, e prisão temporária de Antônio Monreal Neto.

Além da medida criminal determinada pelo Egrégio Tribunal de Justiça, o Ministério Público propôs, através do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, ação cível por ato de improbidade administrativa visando a aplicação das sanções da lei de improbidade.
 
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