Imprimir

Notícias / Civil

Procurador do Estado entra com recurso para deixar de ser réu em ação que apura esquema de R$ 480 mi

Da Redação - Vinicius Mendes

O procurador do Estado Dilmar Portilho Meira entrou com um recurso de Agravo de Instrumento buscando ser excluído da lista de réus da ação oriunda da Operação Cartas Marcadas, deflagrada em 2011. Ele argumenta que ele é parte ilegítima para figurar como réu na ação. O processo apura suposto rombo de R$ 418 milhões aos cofres públicos.
 
Leia mais:
Juiz nega liberdade a dupla presa por matar policial militar espancado em conveniência
 
O processo foi distribuído por sorteio ao gabinete da desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, da Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo, no dia 26 de maio deste ano. Nesta quarta-feira (1) houve juntada de petição.
 
O recurso foi interposto contra a ação do Ministério Público, que além de Dilmar, também denunciou o ex-secretário estadual Éder de Moraes Dias, o ex-deputado estadual, Gilmar Fabris, os procuradores do Estado Dorgival Veras de Carvalho e Gerson Valério Pouso, e outras três pessoas.
 
O grupo teria atuado em um esquema fraudulento de emissão de certidões de crédito de cunho salarial, envolvendo órgãos do Governo do Estado e o Sindicato dos Agentes de Administração Fazendária. A assessoria do Tribunal de Justiça informou ao Olhar Jurídico que no agravo de instrumento, a defesa de Dilmar argumenta que ele é parte ilegítima para figurar como réu na Ação Civil Pública.
Imprimir