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Notícias / Civil

Dilmar se apoia em mudança na lei e pede prescrição de processo sobre fantasma em gabinete

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) propôs recurso no dia 25 de janeiro contra decisão que o manteve alvo de ação sobre suposta servidora fantasma na Assembleia Legislativa (ALMT). Na nova manifestação, o parlamentar pede que seja reconhecida a prescrição do processo.

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Segundo os autos, norma aprovada em 2021 prevê prescrição quando do transcurso de mais de quatro anos entre a propositura da ação e a sentença. O processo em questão foi proposto em 2016 e ainda aguarda julgamento. Os argumentos do parlamentar serão julgados pelo magistrado Bruno D'Oliveira Marques. 
 
Processo aciona ainda espólio de Romulo Aparecido e Silva e Lucineth Cyles Evangelista. Conforme informações dos autos, Lucineth exerceu o cargo de assessora de informática na Assembleia Legislativa entre os anos de 2007 e 2008. Poucos meses após a exoneração, retornou ao mesmo cargo, permanecendo até 2011.

Ainda segundo o processo, Lucineth foi nomeada para o cargo em comissão de assessora parlamentar, no qual permaneceu, entre sucessivas nomeações e exonerações, até 2015.

No período em que exerceu o cargo de assessora técnica de informática, seu superior hierárquico era Romulo Aparecido. Já no período em que exerceu o cargo de assessora parlamentar, sempre esteve à disposição do gabinete do deputado Dilmar Dal Bosco.

Ocorre que Lucineth foi contratada em fevereiro de 2008 para exercer temporariamente o cargo de enfermeira, com carga horária de 40 horas junto à Secretaria Municipal de Agricultura do Município de Sinop, tendo o contrato findado em julho daquele ano.

Ainda segundo o MPE, em agosto de 2008, em razão da aprovação em concurso público, a servidora tomou posse no cargo efetivo de enfermeira, também com carga horária de 40 horas semanais, permanecendo até os dias atuais.

Finalizando o acúmulo, no curso do ano de 2009, o estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, contratou Lucineth de forma temporária e excepcional para exercer o cargo de docente no curso de qualificação profissional em agentes comunitários de saúde.

Segundo o MPE, a Assembleia Legislativa foi lesada com o pagamento de R$ 266 mil sem a devida prestação de serviço.
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