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Ministro mantém prisão de esposa que confessou ter planejado morte do marido

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve prisão preventiva decretada em face de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, acusada de mandar matar o marido, o empresário Toni Flor. Decisão que negou pedido de reconsideração é do dia 21 de março.

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O ministro havia rejeitado liminar em novembro de 2021. A defesa de Ana Claudia apresentou pedido de reconsideração tendo em vista justada de suposto “documento imprescindível” para análise. Acusada pelo homicídio pleiteava a concessão da ordem para conversão de preventiva em prisão domiciliar.
 
Em sua decisão, Ribeiro Dantas salientou que, em que pese a relevância dos argumentos apresentados, o pedido formulado na petição de reconsideração já foi examinado anteriormente e não se verifica nenhuma alteração no quadro fático.
 
O crime foi registrado em agosto de 2020. Denúncia acabou sendo oferecida contra Ana Claudia, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.  A denúncia inclui ainda Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que responde por falso testemunho, após ter feito afirmação falsa no âmbito do inquérito policial.
 
De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas. O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.
 
Durante a investigação, constatou-se que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil, mas a esposa teria repassado somente R$ 20 mil. Verificou-se também que o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.
 
Durante interrogatório no mês de fevereiro, Ana Claudia confessou ter planejado a morte do marido.
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