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Juízas aposentadas compulsoriamente no Escândalo da Maçonaria pedem extensão de decisão que determinou retorno

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Aposentadas compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Juanita Cruz da Silva Clait Duarte e  Maria Cristina Oliveira Simões pediram reintegração ao cargo de magistrada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Peças aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Os nomes foram afastados dos cargos em consequência do chama Escândalo da Maçonaria.

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Conforme noticiado pelo Olhar Jurídico, além de Juanita e Maria Cristina, Graciema Ribeiro de Caravellas apresentou petição pelo retorno. Todos os nomes citam recondução recente determinada pelo ministro Nunes Marques que beneficiou Antônio Horácio da Silva.
 
Nomes foram punidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a aposentadoria compulsória em razão de suposto envolvimento em esquema de desvio de verbas públicas, no montante de mais de R$ 1,4 milhão, com o objetivo de socorrer a Loja Maçônica Grande Oriente do Mato Grosso. 
 
Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu com a pena máxima de aposentadoria compulsória a bem do serviço público, 10 magistrados do TJMT. Entre os magistrados punidos estavam o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Mariano Alonso Ribeiro Travassos, os desembargadores José Ferreira Leite e José Tadeu Cury.
 
Os sete juízes também punidos pelo envolvimento no mesmo esquema de desvio de recursos para a Loja Maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso foram Marcelo Souza de Barros, Antônio Horácio da Silva Neto, Irênio Lima Fernandes, Marcos Aurélio dos Reis Ferreira, Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Graciema Ribeiro de Caravellas e Maria Cristina Oliveira Simões.
 
Segundo o CNJ, os magistrados receberam valores variados, chegando a mais de R$ 1,2 milhão para o então presidente do TJMT, José Ferreira Leite, a título de verbas atrasadas e de devoluções de Imposto de Renda, depositados diretamente na conta corrente dos magistrados, sem emissão de contracheques. 
 
Eles receberam dinheiro do Tribunal, a título de pagamentos atrasados, que foram entregues à Loja Maçônica Grande Oriente, onde o desembargador era Grão-Mestre.
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