O juiz da 15º Vara Criminal de Cuiabá, José Arimatéia Neves, indeferiu há pouco o pedido de revogação de liberdade provisória de três integrantes acusados de envolvimento no esquema praticado em Mato Grosso, sob o comando do empresário Júlio Uemura. Lupércio Augusto de Campos, mais conhecido como “Teco”, Ronaldo Luiz Mateus e Ailton Fernandes de Oliveira, o “Berimbau”, vão continuar presos. Eles foram detidos juntamente com Uemura, durante a operação “Gafanhoto”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no dia quatro de março.

O pedido já havia sido indeferido pelo Ministério Público. A quadrilha realizava golpes com a de criação de empresas fantasmas para compra de produtos hortifrutigranjeiros e chegaram a aplicar golpes de R$200 mil na praça. Somente o empresário conseguiu na Justiça a prisão domiciliar e cumpre em casa.

Ao todo oito pessoas foram presas e 23 denunciadas, entre elas, o ex- deputado estadual Walter Rabello, por tráfico de influência. Ele teve Uemura como um dos financiadores de campanha.

Na lista estão policiais civis, investigadores, contadores, e até um advogado de São Paulo acusado de participar do esquema com informações privilegiadas. As empresas de Júlio Uemura estão espalhadas pela Grande Cuiabá. 

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