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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Juíza de Sorriso estimula construção da ala feminina em Centro

O Conselho da Comunidade de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá) aprovou a construção de uma ala feminina no Centro de Ressocialização do município. O projeto foi apresentado pela juíza corregedora do Sistema Prisional da Comarca de Sorriso, Débora Roberta Pain Caldas, nesta terça-feira (3/2), como uma forma de destinar um espaço exclusivo para as reeducandas e com isso, desenvolver projetos de ressocialização junto a esse público.


A iniciativa da magistrada faz parte de um esforço desenvolvido no município em prol da reinserção social daqueles que cumprem penas, intensificado nos últimos dois anos. O trabalho de ressocialização e recuperação de reeducandos realizado no município serve de exemplo para outras unidades prisionais do Estado, sendo que entre as atividades já desenvolvidas destaca-se o Liberdade Sobre Rodas. O projeto levou para dentro da unidade prisional, uma fábrica na qual os reeducandos constroem cadeiras de rodas utilizando bicicletas velhas ou apreendidas.

Os reeducandos da Comarca de Sorriso também têm a oportunidade de estudar incentivados pela remição da pena, autorizada em Juízo, cujas horas aulas são convertidas em dias a serem descontados do total da pena. A unidade também disponibiliza uma ala específica para o tratamento e desintoxicação de presos dependentes químicos que participam de um projeto denominado “Drogas - problema seu, meu, nosso”.

Todas as atividades desenvolvidas no Centro de Ressocialização têm como foco a busca constante não só pelo cumprimento da pena, mas principalmente da função ressocializadora da pena, para que o detento retorne melhor à sociedade e apto ao convívio social.

NOVA ALA - De acordo com o projeto, a nova ala terá capacidade para comportar 16 camas individuais, dois banheiros e área com entrada de sol. A necessidade da construção desse novo espaço, conforme a magistrada surgiu para completar o trabalho de ressocialização desenvolvido na unidade prisional.

O objetivo da magistrada com a destinação de um espaço próprio para o trabalho de ressocialização das mulheres encarceradas é garantir a preservação da dignidade, a intimidade e outros valores, junto à reeducandas. A viabilização dessa ala será com recursos oriundos de verbas destinadas ao Conselho da Comunidade e da sociedade organizada, com o apoio do Poder Executivo Municipal.
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