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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Agronegócios

Óleos vegetais podem controlar praga do cajueiro

Estudos da Embrapa Meio-Norte concluíram que óleos de mamona, nim e soja são eficientes no controle da mosca-branca-do-cajueiro, que tem destruído grandes plantações no Nordeste. Os experimentos com os óleos vegetais revelaram uma eficiência de 46 a 72% no controle de ovos da mosca-branca. Uma eficácia ainda maior foi apresentada no controle da ninfa (estágio jovem da praga) alcançando de 91 a 92% depois da aplicação dos óleos.


A mosca-branca-do-cajueiro faz estragos na cultura em 36 dias, passando pelas fases de ovo, ninfa e adulta. Para o coordenador da pesquisa, Paulo Henrique Soares, nas fases de ninfa e adulta, a praga se alimenta da seiva da planta e injeta também toxinas. As fezes adocicadas da mosca-branca, depositadas nas folhas do cajueiro, servem para o desenvolvimento de fungos de coloração escura, que interferem na fotossíntese e respiração da planta, provocando danos.

O ataque da mosca-branca aos cajueiros do Nordeste, principalmente no semiárido, é mais intensivo na seca. Nesse período começa a reprodução da planta, com o surgimento das flores e o desenvolvimento da castanha e do pendúnculo. Também nessa fase as abelhas coletam néctar e pólen, contribuindo, assim, na polinização das plantas.

Os pesquisadores da Embrapa concluíram que a aplicação de agrotóxicos, na tentativa de controlar a mosca-branca, é perigoso, sendo que não há registro específico para o controle da mosca-branca no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os defensivos agrícolas registrados para o combate às pragas do cajueiro são extremamente tóxicos às abelhas.
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