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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Miscigenação e leis da genética explicam filhos com cor diferente dos pais

O nascimento de um bebê branco, de olhos azuis, filho de um casal negro no Rio de Janeiro causou surpresa até aos pais, que requisitaram um exame de DNA para confirmar sua paternidade. De fato, trata-se de um acontecimento raro, mas não tem nada de miraculoso -- e não é nem preciso duvidar da fidelidade da mãe ao marido para explicar o que acontece.


A informação crucial, na maioria dos casos, é que pelo menos um dos membros do casal tem herança racial mista. Como a cor da pele entre seres humanos é determinada por um conjunto de quatro a seis genes diferentes, casais mestiços podem, embora com pequena probabilidade, gerar bebês muito diferentes dos pais ou de seus irmãos.

Tinta misturada
Esses vários genes contêm a receita para a produção de melanina, a "tinta" bioquímica que dá cor à pele humana. Cada um deles induz a produção de tipos ligeiramente diferentes de melanina, uns ligados a pessoas de pele mais clara, outros a pessoas de pele mais escura. Os bebês recebem cópias desses genes tanto do pai quanto da mãe. Normalmente, se o pai é branco e a mãe é negra, os efeitos se misturam: é por isso que o filho de um negro (com genes para pele escura) com uma branca (com genes para pele clara) tende a ser mulato, ou seja, ter cor de pele intermediária. Mas, em seu DNA, o bebê tem ambos os tipos de gene.

Assim, a mãe poderia passar a seus filhos tanto genes para pele clara quanto os para pele escura. Aí é que vem o acaso: quando produziu seus óvulos, ela deve ter passado para um deles apenas as cópias ligadas à pele clara. Assim, o bebê nasceu mais claro do que seus pais.
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