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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Educação

Pesquisa estuda devolução de livro didático

Responsável pelos programas nacionais de livros didáticos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promoverá, este ano, uma pesquisa sobre a devolução dos exemplares. O levantamento será feito em parceria com as secretarias estaduais de educação e pretende descobrir qual o percentual de obras devolvidas em cada escola federal, estadual e municipal e as condições de uso desses livros.


“Com a pesquisa, vamos descobrir, por exemplo, em qual etapa as perdas estão maiores, se nos primeiros ou últimos anos do ensino fundamental ou se no ensino médio”, afirma a coordenadora geral dos programas do livro do FNDE, Sonia Schwartz. “De posse desses dados, poderemos direcionar e intensificar as campanhas de conscientização sobre a importância da conservação e da devolução do livro didático.”

Na próxima terça-feira, dia 3, o FNDE realizará pregão eletrônico para contratação de empresa especializada na elaboração de projeto – contendo metodologia, informações sobre aspectos técnicos e operacionais e demais informações e instrumentos necessários – para realização de pesquisa sobre devolução do livro didático para o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD e o Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio – PNLEM, com definição de amostra, elaboração de instrumentos de levantamento de informações e capacitação da equipe técnica do FNDE e seus parceiros para aplicação da pesquisa nos anos seguintes.

Três anos – Confeccionado com uma estrutura física resistente e diferenciada dos livros escolares comerciais, cada volume do Programa Nacional do Livro Didático e do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio tem durabilidade prevista de três anos. Ou seja, deve ser utilizado por três estudantes por três anos consecutivos.

Atualmente, a reposição anual feita com base numa pesquisa realizada em 2000 pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Na época, foram definidos índices de recolocação para cada região: Norte, 16,5%; Nordeste, 14,9%; Centro-Oeste, 12,1%; Sudeste, 11,4%, e Sul, 7,2%. Com o novo levantamento, esses índices serão atualizados, o que possibilitará menor margem de erro nas reposições.

A partir de agora, a pesquisa será feita anualmente para evitar excesso ou falta de livros nas escolas públicas e otimizar os recursos dos programas.
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