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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Brasil

Com habeas corpus, Marcos Valério deixa prisão no interior de São Paulo

O empresário Marcos Valério deixou o presídio em Tremembé (147 km de São Paulo) nesta quinta-feira por volta das 18h. Seu pedido de liberdade foi aceito ontem pelo STF (Supremo Tribunal Federal).


O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério, afirmou que seu cliente passa a noite em São Paulo e deve retornar para Belo Horizonte apenas na manhã desta sexta-feira (16). Mais cedo, ele havia afirmado que Valério deveria deixar o presídio apenas amanhã.

O habeas corpus a Valério foi concedido pelo ministro Gilmar Mendes, que também estendeu para seu sócio, Rogério Tolentino. Valério foi preso em outubro de 2008 pela Polícia Federal sob suspeita de 'encomendar' um inquérito policial falso para prejudicar dois fiscais da Fazenda paulista e beneficiar a cervejaria de um amigo seu.

Valério entrou com pedido de extensão da liminar concedida por Mendes anteontem em favor do advogado Ildeu da Cunha Pereira Sobrinho e dos policiais federais Antônio Vieira Silva Hadano e Fábio Tadeu dos Santos Gatto. Todos eles foram presos na mesma operação que deteve o empresário.

O pedido de liberdade foi feito ontem após a Primeira Turma do TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região negar o habeas corpus solicitado por Valério.

O benefício da liberdade também foi estendido ao agente da Polícia Federal Daniel Ruiz Balde, a Paulo Endo e Francisco Pellicel.

Esquema
Segundo a PF, o grupo comandado por Valério foi dividido em três núcleos distintos, mas interligados: o primeiro grupo, através de contatos em órgãos públicos (Polícia Civil e Federal, Receita Federal e Estadual), é suspeito de obter informações privilegiadas sobre determinados empresários que apresentavam problemas junto ao fisco e com base nesses dados, praticariam extorsão, exigindo valores em troca de possível solução.

O segundo grupo atuaria em fraudes fiscais visando praticar importações ilegais por meio de empresas de fachada, contando com a ação de despachantes aduaneiros junto ao Porto de Santos.

O terceiro grupo, de acordo com a Polícia Federal, teria sido identificado no momento em que uma empresa que havia sido autuada pela Receita Estadual em mais de R$ 100 milhões, teria se utilizado, como tática de defesa, da desmoralização dos fiscais responsáveis pela autuação através da instauração de inquérito policial com base em fatos inverídicos.
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