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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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STJ nega liberdade a chefe de Ciretran de Mato Grosso. Dois já foram soltos.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liminar em habeas corpus para o chefe do Ciretran de Marcelândia, Adílson de Oliveira Silva, preso no dia 11 de dezembro de 2008, acusado de participar de um esquema de venda ilegal de carteiras de habilitação no interior do Estado. Ele foi detido, durante a Operação Frenagem, desencadeada em Marcelândia, Cuiabá e Rondonópolis pela Polícia Civil, junto com outros cinco denunciados por corrupção, falsidade ideológica e formação de quadrilha. 


Adilson de Oliveira exercia temporariamente a direção do Ciretran no município, distante 710 quilômetros de Cuiabá, e teve o pedido de revogação de prisão indeferido pelo ministro Nilson Naves. As investigações tiveram início com denúncias de que candidatos estariam pagando propina para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem realizar o teste prático. 

No entanto, o proprietário de uma das auto-escolas envolvidas no suposto esquema e preso juntamente com os outros denunciados, Marco Aurélio Ribeiro, conseguiu a revogação da prisão preventiva no STJ e está solto.

Dos quatro acusados,  Raymundo Francisco de Salles (Detran Cuiabá) e Deuzalina Pereira Soares (Agente de Trânsito em Rondonópolis) foram soltos por liminares conedidas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, segundo informou o advogado João Bosco Ribeiro Barros, que representa Raynundo, liberado dia 03 de janeiro. Continuam presos Valdete Viana Alves (Detran Cuiabá), Satilo Constâncio (Detran Cuiabá).

Saiba mais 

Com autorização da Justiça, a Polícia Civil de Marcelândia, realizou a filmagem integral dos testes práticos das categorias B, D e E. Na análise das filmagens, a polícia constatou que apenas 71 pessoas realizaram efetivamente o teste prático da categoria B, e que apenas 18 realizaram o teste das categorias D e E. Em contrapartida, na lista de resultado oficial emitida pelo Detran-MT, constam 87 pessoas para a categoria B e 21 para a categoria D e E, o que sugere a existência de fraude.

Pelo esquema,alunos pagavam entre R$ 300,00 a R$ 900,00 para conseguir a carteira, valor que variava de acordo com a categoria de habilitação pretendida. Quem recebia era a auto-escola, que intermediava a negociação com o Detran. Então, os examinadores recebiam o dinheiro para aprovar os candidatos sem que tivessem de realizar o teste prático. Há indícios de fraudes também nos testes teóricos. 

Atualizada e corrigida às 14h50
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