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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Economia

Brasileiro é um dos mais otimistas em relação à crise

O brasileiro está entre os mais otimistas em relação aos efeitos da crise econômica nos próximos meses, apesar de o pessimismo dominar quase a metade da população mundial , revela pesquisa feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a rede global de pesquisas Worldwide Independent Network of Market (WIN) em 17 países.


A enquete realizada para detectar o impacto da crise no mundo mostra que 49% dos 16 mil entrevistados nesse conjunto de países acreditam que a situação econômica de seu país vai piorar nos próximos três meses. Mas, no Brasil, apenas 19% apostam na deterioração da situação econômica do País e 34% acreditam numa melhora.


“O Brasil está entre os mais otimistas quanto aos impactos da crise, ao lado de outros países emergentes, como Índia e China”, observa o diretor de atendimento e planejamento do Ibope Inteligência, Eduardo Krenke. Na Índia e na China, 39% e 27% da população, respectivamente, acredita que a situação de seu país vai melhorar em três meses. Na análise de Krenke, o forte crescimento registrado pelos países emergentes nos últimos anos dá resistência aos impactos da desaceleração econômica.


A pesquisa mostra que a Islândia, o primeiro país a pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional, e o Japão são os países com a população mais pessimista, seguidos pela França, Alemanha e Reino Unido. Já os Estados Unidos, onde a crise começou, mantêm um certo otimismo em relação ao Japão e Reino Unido, por exemplo. O diretor do Ibope atribui esse resultado ao “efeito Obama”, com perspectiva de que o presidente eleito venha equacionar boa parte dos problemas. Além disso, o país ainda ostenta a imagem de maior potência econômica.


Krenke observa que a maioria dos estudos sobre crise indica que ela se torna real quando a pessoa perde o emprego. Isso explica por que 79% dos brasileiros esperam que a sua renda familiar cresça nos próximos 12 meses. A enquete foi feita entre a segunda quinzena de novembro e a primeira de dezembro último, antes, portanto, de efeitos como desemprego ficarem mais evidentes, sobretudo no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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