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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Economia

Preços no varejo fecham 2008 com alta de 4,75% em São Paulo

Os preços praticados no varejo de São Paulo encerraram 2008 com alta de 4,75%, número maior do que o registrado no ano anterior quando alcançou 4,22%, segundo apurou o Índice de Preços no Varejo da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). Em relação a novembro a variação foi negativa (0,04%).


Em dezembro, em relação ao mesmo período de 2007, o desempenho dos segmentos de Supermercados (6,78%), Vestuário, Tecidos e Calçados (3,96%), Material de Construção (21,7%), Padarias (11,96%), Açougues (16,46%) contribuíram para a alta, enquanto Veículos (-0,22%), Eletrônicos e outros (-10,61%) e CDs (-0,10%), registraram queda.

Em relação ao resultado de novembro, o grupo de Supermercados atingiu queda de 0,26% em dezembro, mas acumulou alta de 6,78% na comparação anual. Segundo a Fecomercio, a suspensão da exportação de trigo por parte da Argentina e as instabilidades climáticas que prejudicaram algumas safras explicam as pressões de preços mais significativas sofridas pelo setor de supermercados no ano passado.

As variações mais significativas foram em legumes (26%), as carnes bovinas (14,17%), os derivados da carne (13,51%), os panificados (12,19) e as massas e farinhas (10,26%). As carnes bovinas e os panificados também foram os principais responsáveis pela elevação dos preços observados nos grupos Açougues (16,46%) e Padarias (11,96%).

De acordo com a pesquisa, o aumento de preços de 3,96% no segmento Vestuários, Tecidos e Calçados, observado na comparação anual, tem relação direta com o aquecimento da demanda, em razão do crescimento real da massa de rendimentos e com a facilidade na contratação do crédito na maior parte do ano passado.

Apesar da crise, a demanda também foi aquecida do setor imobiliário na maior parte do ano de 2008, o que provocou impacto direto nos preços do segmento de Material de Construção (21,7%). O crescimento da massa real de rendimentos e a elevação do volume de crédito para habitação foram os principais motivos para pressionar os preços.

Outras atividades que acusaram alta nos preços em dezembro foram: Feiras (4,62%), Floricultura (9,85%), Jornais e Revistas (1,75%), Óticas (4,69%), Material de escritório e outros (3,72%), Drogarias e Perfumarias (5,74%), Brinquedos (1,87%), Relojoarias (10,63%), Livrarias (2,23%), Autopeças e Acessórios (5,06%), Eletrodomésticos (0,23%) e Combustíveis e Lubrificantes (1,20%).

Por outro lado, a pesquisa apontou queda de 0,22% no grupo Veículos, embora tenha apresentado alta nos valores na maior parte do ano. Para a Fecomercio, a crise financeira internacional impactou o segmento, ocasionando quedas no índice nos últimos três meses do ano passado.

O grupo de Eletrônicos registrou queda de preços de 10,61% em dezembro, na comparação com o ano anterior, influenciada pelo câmbio. Apesar da alta da moeda americana nos últimos meses do ano, o setor se beneficiou com sua desvalorização no primeiro semestre.
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