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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Economia

Bolsas europeias caem com preocupação com economia

As principais bolsas europeias operam em baixa nesta segunda-feira, prejudicadas pela preocupação com a economia. Há também certa apreensão com a temporada de balanços nos EUA, que começa hoje com a divulgação dos números da Alcoa, após o fechamento do mercado. Às 8h53 (de Brasília), o índice FT-100, de Londres, recuava 0,25%; o CAC-40, de Paris, cedia 0,15%; o Dax, de Frankfurt, perdia 0,26%.


Em Londres, o setor financeiro sobe com a notícia de que o governo britânico pode ficar com 43% do grupo resultante da fusão entre o Lloyds e o HBOS, por causa do fraco interesse exibido por investidores institucionais nas colocações secundárias feitas pelas duas instituições no processo de união. A pequena procura pelos papéis nessa oferta não surpreende, já que as ações de ambos caíram muito depois de seu anúncio. Apenas 0,24% dos 17,7 milhões de ações adicionais disponibilizados para investidores do HBOS foram subscritos, deixando o restante nas mãos do Tesouro britânico. A oferta de novas ações do Lloyds foi apenas 0,5% subscrita.

Mas o progresso do acordo de ambos é suficiente para ajudar o setor a manter o ímpeto que tem registrado desde que o Banco da Inglaterra (BoE) cortou a taxa de juros para 1,5% ao ano na última quinta-feira, o menor patamar da história do banco central inglês. As ações do Lloyds subiam mais de 6% e as do HBOS, 5,8%. As mineradoras, ao contrário, mantêm a trajetória de queda apresentada na última sexta-feira, ainda sentindo o efeito do desemprego nos EUA e dos sinais de debilidade da demanda por metais. Sete das dez maiores quedas dentro do índice FT-100 são de papéis do setor. A maior delas era de Antofagasta, de 4,4%. BHP Billiton perdia quase 3%.

A Bolsa de Frankfurt cede enquanto os players aguardam a Alcoa. Os papéis do Commerzbank lideravam os ganhos, em alta de 2%. Em Paris, STMicroelectronics perdia mais de 3%, após ser rebaixada de neutra para vender pelo UBS, que afirmou que "existe um risco de as receitas do grupo virem abaixo da previsão já revisada em baixa pelo grupo". O próprio UBS cedia quase 5% em Zurique, reagindo a uma notícia publicada ontem de que poderá anunciar prejuízo de mais de US$ 7 bilhões no quarto trimestre. EADS perdia mais de 4%, com a notícia de que pretende renegociar os termos do contrato para seu avião de defesa A400M. As informações são da Dow Jones e de outras agências internacionais.
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