Na matemática dos gols marcados em 2008, um Washington vale mais do que um Leandro Amaral e um Roger. Juntos, os atacantes do Fluminense marcaram 31 gols na última temporada, contra 37 do antigo dono da camisa 9. Mas os treinos deixaram em alta a confiança da dupla, que aposta em um grande desempenho para fazer a torcida não sentir saudade do passado.

Pelas características semelhantes e por vestir a mesma camisa, Roger sabe que as comparações serão inevitáveis. Washington foi artilheiro do Campeonato Brasileiro e decisivo no vice da Copa Libertadores da América.

"Não quero substituir o Washington, e sim fazer meu caminho no Fluminense. Sei da minha responsabilidade. Estou pronto para essa missão", decretou.

O técnico Renê Simões sabe a situação que o novo camisa 9 viverá e já teve uma conversa com ele. "O Roger tem que ter a cabeça no lugar, não pode se abalar por substituir o Washington. Se ele foi contratado é porque tem qualidade", destacou.

Nos últimos anos Leandro Amaral tem jogado mais como segundo atacante, mas nem por isso foge da responsabilidade de conduzir o ataque do time tricolor. "Temos estilos complementares. O Fluminense teve um grande homem de área no ano passado e terá também um grande ataque este ano".

Renê lamentou apenas a mudança do local do jogo da estréia, contra a Cabofriense, no dia 24. O Estádio Alair Corrêa, em Cabo Frio, foi liberado e o jogo não será mais em Saquarema. No mesmo fim de semana, ocorrerá uma micareta que vai superlotar a cidade. "Vai ser ótimo jogar durante a Cabofolia. Uma experiência nova", comentou, com ironia.

O Fluminense negou ter acertado com o goleiro Rafael, que ainda negocia com o Vasco sua renovação de contrato, que vence em maio. A equipe tricolor chegou a fazer um contato com o jogador, mas só vai agir quando o rival desistir. Já o zagueiro Anderson se transferiu para o Ituano.