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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Hamas afirma que a vitória sobre Israel está ''mais perto do que nunca''

A televisão do Hamas divulgou nesta segunda-feira uma gravação do líder do grupo islâmico, Ismail Haniyeh, na qual ele afirma que o Hamas irá vencer e está determinado a continuar sua luta contra Israel, apesar da ofensiva militar de Israel a Gaza, segundo o diário israelense "Haaretz". Ainda nesta segunda-feira, Israel proibiu os partidos árabes de participar das próximas eleições parlamentares, em fevereiro.


"Gaza não irá sucumbir --nossa vitória sobre os sionistas está próxima", afirmou Haniyeh em discurso. "Nosso destino está nas mãos de Alá, então que poder os filhos do Sião podem ter contra ele? Alá irá se vingar deles."

Apesar de afirmar que a vitória está "próxima", ele disse que o Hamas não tem o poder para resistir à "máquina de guerra" de Israel.

Esse é o segundo discurso de Haniyeh transmitido desde o início da ofensiva israelense ao território palestino, no dia 27 de dezembro. Há cerca de duas semanas, ele fez sua primeira aparição, dizendo que a operação em Gaza era o genocídio do povo palestino. Haniyeh e outros líderes do Hamas estão escondidos desde o início da ofensiva.

Outros líderes do Hamas em Gaza disseram que a vitória "está mais perto do que nunca". Em comunicado, o gabinete do Hamas afirmou que as forças invasoras serão repelidas em breve, que o grupo continua a atuar como o governo de Gaza e condenou Israel por sua "reocupação" do território palestino.

Ofensiva
"Confirmamos ao nosso povo que a vitória está mais perto do que nunca", afirma a declaração. "Confirmamos nossa intenção de continuar a trabalhar para acabar com a guerra dos terroristas contra o nosso povo, para terminar o cerco completamente e reabrir as passagens (de fronteira)", diz o comunicado, citado pelo diário israelense Haaretz.

Israel afirma que o objetivo de sua operação é eliminar a capacidade do Hamas de lançar foguetes contra cidades israelenses. Reservistas de Israel foram enviados para Gaza neste domingo, para reforçar a ofensiva. De acordo com militares, os soldados foram enviados com o objetivo de vencer a resistência do Hamas por terra. 

Hoje, o primeiro-ministro Ehud Olmert, disse que Israel irá atacar com "mão de ferro" enquanto continuarem os disparos de foguetes palestinos. "Nós iremos continuar o tempo que for necessário para remover qualquer ameaça para o nosso povo", disse.

Cerca de 900 palestinos morreram desde o início da ofensiva, de acordo com fontes médicas palestinas. O setor de Inteligência das Forças de Defesa Israelenses (IDF, em inglês) afirma que ao menos 400 palestinos mortos são militantes do Hamas.

Hoje, o embaixador de Israel no Conselho de Segurança da ONU (organização das nações unidas), Aharon Leshno-Yaar, defendeu a operação militar e acusou o Hamas de utilizar a população como escudo humano. Já o embaixador palestino na ONU, Ibrahim Khraishi, qualificou de genocídio a ação israelense e afirmou que 80% das vítimas são civis.
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