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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Cruz Vermelha acusa Israel de impedir entrada de médicos em Gaza

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) denunciou que, pelo segundo dia consecutivo, o governo de Israel impediu a entrada em Gaza de uma de suas equipes médicas, apesar de ter informado com antecipação as autoridades de sua chegada.


O pessoal médico, dirigido por um cirurgião de guerra, espera desde ontem a autorização para entrar no território, controlado pelo grupo radical islâmico Hamas.

Há oito dias consecutivos, a região, que tem 1,5 milhão de palestinos é atacada pelo Exército israelense. Os bombardeios, direcionados, sendo Israel, a alvos do Hamas, já deixou mais de 420 mortos e cerca de 2.200 feridos.

A organização humanitária disse ainda que o cruzamento de fronteira de Erez entre Gaza e Israel foi aberto para outros trabalhadores humanitários e para estrangeiros que desejavam abandonar o território palestino. A equipe médica da Cruz Vermelha deve colaborar no hospital de Shifa com operações cirúrgicas complexas a feridos pelos bombardeios.

O CICV, que permaneceu em Gaza desde o início dos ataques, informou também que os hospitais seguem reportando a chegada de novas vítimas, incluindo crianças. O corpo de socorro de outra organização, o Crescente Vermelho da Palestina, anunciou que, entre a tarde de ontem e de hoje, suas ambulâncias transportaram os corpos de nove crianças mortas.

Segundo o CICV, o temor em Gaza aumenta, especialmente depois que a força aérea israelense jogou panfletos no norte da Faixa advertindo os cidadãos a abandonar essa área por sua própria segurança, o que aponta um aumento dos ataques.

"As pessoas se perguntam para onde devem ir. Isto está causando ansiedade e confusão. O povo nos chama buscando um conselho, mas nós não temos respostas", disse o responsável do escritório da Cruz Vermelha em Gaza, Antoine Grand.

Há oito dias consecutivos, Israel comanda uma operação militar na faixa de Gaza com bombardeios que atingiram diversos pontos vinculados ao Hamas, como ministérios, casas de ativistas, delegacias, mesquitas, a sede de uma ONG e edifícios da Universidade Islâmica e que já matou três importantes líderes do grupo.

Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
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