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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Israel mata importante líder do Hamas em campo de refugiados

Um dos principais líderes do movimento radical islâmico Hamas, Nizar Rayan, foi morto nesta quinta-feira em um bombardeio aéreo israelense a um campo de refugiados, no norte da faixa de Gaza, informaram fontes médicas e um porta-voz do movimento.


Rayan é o mais alto responsável do Hamas morto por Israel desde o início, no sábado passado (27), de sua ofensiva militar contra o movimento, na faixa Gaza, que já deixou 400 mortos e 1.700 feridos.

Nizar Rayan, um dos líderes da ala mais radical do Hamas, foi morto na casa onde vivia com uma de suas quatro mulheres, em Jabaliya, no norte da faixa de Gaza. Segundo a agência Associated Press, ao menos sete outras pessoas morreram durante os ataques. Já a agência Efe, diz que, entre as vítimas do ataque, estão sua mulher e oito filhos.

Líder do Hamas, Nizar Rayan, foi morto nesta quinta-feira em bombardeio de Israel
Rayyam era o líder mais importante do Hamas na área norte da faixa de Gaza e era responsável por coordenar as Brigadas de Ezedin al-Qassam, braço político e militar do movimento.

O líder defendia o reinício dos atentados suicidas em Israel em resposta ao bombardeio em massa na faixa de Gaza.

As Forças de Defesa israelenses confirmaram o bombardeio, mas não tinham informação sobre a morte de Rayan. Nos bombardeios desta quinta-feira, ao menos cinco palestinos morreram e dezenas ficaram feridos, informaram testemunhas.

Desde sábado (27), Israel comanda uma operação militar na faixa de Gaza com bombardeios que atingiram diversos pontos vinculados ao Hamas, como ministérios, casas de ativistas, delegacias, mesquitas, a sede de uma ONG e edifícios da Universidade Islâmica.

Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Ataques

Israel manteve nesta quinta-feira os ataques a diversos alvos ligados ao Hamas na faixa de Gaza. Antes do amanhecer desta quinta-feira, na cidade de Rafah, um F-16 israelense disparou um míssil que matou dois palestinos e feriu dez, informam testemunhas. Fontes médicas do hospital desta localidade fronteiriça com o Egito também anunciaram a morte de dois civis no ataque à casa de um membro do Hamas.

Quatro milicianos do Hamas foram vítimas de "assassinatos seletivos" quando estavam em suas casas, disseram fontes dos serviços de emergência.

Também foram destruídos cinco túneis subterrâneos na fronteira entre Gaza e o Sinai, pelos quais passam contrabandos de armas e todo tipo de produtos após o bloqueio israelense, estabelecido em 2007 como forma de enfraquecer o poder do Hamas na região.

Alguns moradores disseram ainda que houve bombardeios terrestres, que se juntam aos realizados pelos navios de guerra que patrulham o litoral de Gaza.

O Exército atacou ainda, nesta quinta-feira, a partir do mar, um centro de operações policial em Rafah e um imóvel das autoridades litorâneas do Hamas, próximo da Cidade de Gaza, declararam as testemunhas.

Retaliação

As milícias palestinas do Hamas, por outro lado, continuaram lançando foguetes contra Israel, em um raio de 40 quilômetros da fronteira.

Seis projéteis caíram esta manhã na região de Eshkol e dois foguetes Grad na cidade de Beer Sheva.

Os ataques de foguetes já deixaram quatro civis mortos desde o início da ofensiva, no sábado (27).

A inteligência militar israelense disse ter destruído, nos últimos bombardeios, um terço do arsenal de foguetes dos grupos armados palestinos, que calcula agora em 2.000 unidades. O Hamas, contudo, nega que os bombardeios tenham diminuído seu controle sobre a região.
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