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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Ministério habilita 58 novos centros de especialidades odontológicas

Cinqüenta e oito novos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) foram habilitados pelo Ministério da Saúde e reforçarão o atendimento em saúde bucal dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). As unidades são responsáveis pelos atendimentos mais complexos, como cirurgia oral menor, periodontia e diagnóstico de câncer bucal, além de outras especialidades a serem definidas localmente. As portarias foram assinadas em novembro de 2008.


O tratamento oferecido nos Centros de Especialidades Odontológicas complementa o trabalho realizado pela rede de atenção básica e pelas equipes de saúde bucal, que já são 17.715 no país. Esses profissionais são responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos CEOS apenas em casos mais complexos. Com o anúncio, o país fechou o ano de 2008 com 674 CEOs em funcionamento.

De acordo com a área de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, em novembro, foram implantados 25 CEOs tipo I, 31 CEOs tipo II e 2 CEOs tipo III. Para os CEOs tipo I, com três cadeiras odontológicas, são destinados mensalmente R$ 6,6mil para custeio, além de R$ 40 mil em parcela única, correspondente a custos com reformas, ampliação do espaço físico e aquisição de equipamentos. Para os CEOs tipo II, com quatro ou mais cadeiras, os valores mensais são de R$ 8,8 mil e R$ 50 mil, respectivamente e os CEOs tipo III possuem mínimo de sete cadeiras e recurso de implantação R$ 80 mil reais e R$ 15,4 mil para o custeio.

Criado em 2003 pelo Governo Lula, o programa Brasil Sorridente, responsável pela implantação dos CEOs, entende que saúde bucal é uma questão de cidadania. Um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde naquele ano mostrou que 28 milhões de brasileiros nunca tinham ido ao dentista. “Antes disso, diante de qualquer problema nos dentes, a população de baixa renda era obrigada a fazer extração total dos dentes devido ao alto custo dos tratamentos dentários”, lembra o coordenador de saúde bucal, Gilberto Pucca. De quatro anos pra cá, os tratamentos já têm surtido efeito na boca do brasileiro. Desde que o programa foi implantado três milhões de dentes deixaram de ser extraídos.

Um levantamento de 2003 mostrou que a população que chega até os 60 anos sem nenhum dente na boca, chega a 75% e desses 36% não têm próteses. Por isso, o programa também passou a oferecer próteses em 2004. Com esse propósito já foram construídos 360 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD). Essas unidades recebem até R$ 16,9 mil por mês para a produção de próteses totais e parciais removíveis. A projeção da produção de peças para 2008 é de 138.202.
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