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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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UNÂNIME

Vereadores presos serão investigados por colegas

A Câmara de Sorriso (412 km de Cuiabá) aprovou por unanimidade, em sessão ordinária, ontem à noite, a criação de uma comissão para investigar se houve quebra do decoro parlamentar por parte dos vereadores Chagas Abrantes (PR), Gerson Frâncio, o “Jaburu” (PSB), e Roseane Marques (PR), que são acusados pelo Ministério Público do Estado de cobrar propina do prefeito Clomir Bedin (PMDB).


Os legisladores também mudaram um artigo do Regimento Interno, autorizando suplentes a presidir a comissão. Agora, os parlamentares vão se reunir, ainda nesta semana, para definir os três que comporão o dispositivo de investigação.

Apenas cinco vereadores estão aptos a serem escolhidos: Paulo da Farmácia, João Mattos, Betão, Marisa Netto e Vanzella. Porém, os dois últimos discursaram pedindo para não serem inclusos. Outros parlamentares não podem compor porque estão na mesa diretora ou são suplentes dos acusados. Com isso, a comissão deve ser formada por Paulo e os suplentes João e Betão.

Chagas, Jaburu e Roseane pediram licença temporária dos cargos. Contudo, estão afastados do Poder Legislativo por decisão liminar da Justiça de Sorriso, que atendeu pedido do Ministério Público. As investigações do MPE sustentam que os três exigiram entre R$ 40 mil a R$ 400 mil do prefeito para aprovar projetos do Poder Executivo – o que é negado pelos acusados.

Os denunciados chegaram a ficar quatro dias presos, em Cuiabá, sob acusação de estarem ameaçando o secretário de Indústria e Comércio do município, Santinho Salerno, que efetuou as gravações com apoio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os promotores afirmam que as gravações são lícitas. Os vereadores, que são criminosas.
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