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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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DECORO

Vice-prefeito nega contratar dois pistoleiros para envolver vereadores

Foto: Clichoje

Wanderley foi citado em um boletim de ocorrência como suposto agenciador dos pistoleiros

Wanderley foi citado em um boletim de ocorrência como suposto agenciador dos pistoleiros

O vice-prefeito de Sorriso (412 km de Cuiabá), Wanderley Paulo (PP), negou, há pouco, em entrevista coletiva, ter feito contato com dois supostos pistoleiros, para que estes incriminassem os vereadores Chagas Abrantes (PR) e Gerson Frâncio, o “Jaburu” (PSB). “Estou muito tranquilo neste processo todo. Tem que se quebrar o sigilo telefônico dessas pessoas para chegar à verdade”, falou.


Chagas e Jaburu chegaram a ficar quatro dias presos, em Cuiabá, sob acusação de estarem ameaçando o secretário de Indústria e Comércio do município, Santinho Salerno, e o procurador do município, Zilton Mariano de Almeida, que efetuaram gravações com apoio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O promotor de Justiça Carlos Roberto Zarour César afirmou, na ocasião das prisões, que os dois parlamentares teriam feito contato com pistoleiros para ameaçarem e até “dar cabo” da vida do secretário Santinho e do procurador Zilton e, por isso, os parlamentares foram presos.

Wanderley sustentou, na coletiva, que no dia 15 de junho (dois dias antes das prisões) estava visitando, junto com o secretário Santinho, um local onde será instalada uma empresa em Sorriso, quando o vereador Vanzela ligou para o secretário, pedindo que fosse ao escritório. “Como estava de carona com Santinho, acabei indo junto”, disse.

Segundo o vice-prefeito, quando chegou ao escritório de Vanzela, deparou-se com dois homens (os pistoleiros), que estariam delatando os supostos planos de Chagas e Jaburu. “Eles estavam muito preocupados, disseram não ter recebido dos vereadores e que estavam ali buscando apoio”, comentou.

Aduz, ainda, que orientou os dois homens a procurar o Ministério Público, já que o órgão ministerial já estava investigando os supostos pedidos de propina por parte dos parlamentares. “Não escutei eles falarem de assassinato, mas que eles teriam sido contratados para dar um susto e umas pancadas em Santinho e Zilton”, completou Wanderley Paulo.

Chagas e Jaburu foram presos no dia 17, por volta das 6h, em suas residências. A vereadora Roseane Marques de Amorim (PR) e a esposa de Chagas, Filomena Abrantes – que administra uma emissora de TV – também foram presas naquela ocasião. Todos foram libertados na terça-feira (21), após conseguirem habeas corpus no Tribunal de Justiça.
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