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Sábado, 20 de abril de 2024

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Conselho Federal da OAB

Stábile diz que investigação contra ele e Faiad revelará "jogo político"

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Mato Grosso, Cláudio Stábile, se manifestou a favor da investigação do Conselho Federal da instituição a respeito de sua atuação e do ex-presidente da seccional, Francisco Faiad, em licitações realizadas pela Fundação Uniselva, financiadora de pesquisas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).


“Agora nós é que precisamos das investigações”, declarou o presidente da Ordem ao Olhar Direto esta sexta-feira (23) após a notícia de que o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, Ussiel Tavares, anunciou a remessa do caso ao Conselho Federal.

“É importante que todas as investigações sejam realizadas. Não há nada a temer ou a esconder. São todas licitações públicas e auditadas. É bom que o Conselho Federal apure tudo, pois chegará à conclusão de que se trata de uma manobra eleitoral”, afirmou, referindo-se às acusações da advogada Luciana Serafim que o enquadra num esquema de favorecimento ao escritório de Faiad em licitações da Uniselva.

Luciana, frisou Stábile, já declarou-se candidata da oposição à presidência da seccional de Mato Grosso da OAB e tem claros objetivos políticos nas acusações que levou ao Ministério Público Federal (MPF) no último dia 19.

“O depoimento não cita um só fato que demonstre qualquer envolvimento [meu] em ato ilegal”, repetiu o presidente.

“Em breve, todos ficarão sabendo dessa manobra política”, afirmou manifestando estranhamento pelo fato de Luciana ter denunciado as irregularidades, supostamente ocorridas em 2008, somente este ano, que terá eleição pela presidência da OAB (marcada para o mês de novembro).

Esta não é a primeira vez que Stábile se pronuncia atribuindo as denúncias do caso Uniselva às motivações políticas da oposição na OAB. Ele se manifestou nesse sentido assim que elas foram publicadas pela imprensa, assim como o fizeram o vice-presidente da OAB, Maurício Aude, o próprio Francisco Faiad e a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder.

A remessa das denúncias contra Stábile e Faiad foram anunciadas por Ussiel Tavares, que também já foi presidente da seccional da OAB.

Ele alegou que repassou o caso por entender que o Conselho Federal terá a devida isenção para julgar as condutas dos colegas.

Faiad foi acusado por Luciana em depoimento ao MPF de ter sido favorecido, desde 2008, em processos licitatórios da Uniselva visando a contratação de escritório para prestar serviços de assessoria jurídica.

Atualizada e corrigida às 20h/Segunda correção às 22h32.

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