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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Uniselva

Francisco Faiad rebate acusação e apresenta documentos de defesa

Documentos obtidos com exclusividade pela reportagem de Olhar Direto contrariam as declarações da advogada Luciana Serafim ao Ministério Público Federal (MPF) acusando o ex-presidente da seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Francisco Faiad, de negociar apoio da entidade à contestada eleição em 2008 da professora Maria Lúcia Cavalli Neder à reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em troca de favorecimento a seu escritório de advocacia em licitações da Fundação Uniselva (financiadora de pesquisas da instituição federal).


Os documentos apontam que, ao contrário do depoimento da advogada, a OAB não emitiu qualquer parecer convalidando o resultado da consulta feita à comunidade acadêmica sobre quem deveria passar a ocupar o cargo máximo da administração superior.

É o que deixa explícito o ofício do dia 25 de abril de 2008, assinado pelo então presidente da OAB em Mato Grosso, Francisco Faiad, e direcionado à comissão de consulta da UFMT, à Associação dos Docentes (Adufmat), ao Sindicato dos Técnicos (Sintuf) e ao Diretório Central dos Estudantes (DCE).

No documento, Faiad explica que, embora a comissão tivesse requerido parecer para encerrar as controvérsias sobre o processo eleitoral, a Ordem não poderia se manifestar sob risco de interferir indevidamente num processo fora de sua competência.

“A atual diretoria da OAB/MT decidiu em não participar da referida assessoria, por entender que não é da competência da Ordem dos Advogados interferir, ainda que indiretamente, em consultas como as que estão sendo realizadas pelas Entidades da Universidade”, resume o texto do ofício.

A consulta à OAB surgiu em uma das reuniões da comissão de consulta da UFMT, que se via em meio à polêmica do resultado da eleição – vencida por Maria Lúcia Cavalli. Setores do movimento estudantil questionavam a vitória de Maria Lúcia devido a controvérsias nos cálculos de paridade entre os votos de estudantes, técnicos e professores. A questão não havia sido solucionada mesmo após a votação, o que fez a comissão deliberar por uma fazer uma consulta à OAB, que depois declinou do pedido.

Desde o início da investigação do MPF a respeito de uma possível troca de favores envolvendo licitações da Uniselva e apoio à reitora, Faiad afirmou à imprensa que as denúncias responsáveis pela apuração eram infundadas e baseadas em motivações políticas do grupo oposicionista da OAB.
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