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Sábado, 20 de abril de 2024

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rei do amendoim

Velho conhecido de frequentadores de bares faz 29 anos de profissão

Foto: Reprodução

Velho conhecido de frequentadores de bares faz 29 anos de profissão
Uma figura quase onipresente pelas ruas, mais conhecida pelos apreciadores dos bares da capital do que os próprios rótulos de cerveja consumidos e que servem de boa entrada para o amendoim torradinho vendido por ele. Quase um patrimônio da boemia, dos trabalhadores de happy hour e que está prestes a completar 29 anos vendendo amendoim; o Rei do Amendoim.


Edson de Miranda não é muito conhecido na Capital, é quase como um apelido íntimo dado pela família e que o público exterior pouco conhece, mas o “Rei”, bom, esse é bem popular. O público do bar do Jorge, bares da Praça Popular, Choppão e Cabeça de Boi, entre outros tantos, todos o conhecem e sempre o vêem rodando pelas ruas, sorridente e um pouco enigmático.

A verdade é que o Rei, ou Edson, faz um pouco a linha tímida, mas ainda tem aquela simpatia tênue, que atrai pelo olhar de humildade, de quem batalha muito para conseguir se sustentar. A batalha, aliás, começa cedo, por volta das 06h, quando ele se levanta para colocar os filhos a prumo da escola e começa a selecionar o amendoim que mais tarde será comercializado.

Pensa que produzir um amendoim bom na Capital para consumir com aquela cervejinha anda fácil? Que nada, só repare quantas vezes você, leitor, ávido por um torradinho, comprou uma bisnaga e, ao dar a primeira dentada, sentiu o gosto murcho, mal frito, sem sal. Isso, dizem dezenas de clientes, não acontece com o produto do “Rei”, e por isso ele é tão requisitado.

Conta ele à reportagem que chega a circular uma média de 20 quilômetros por dia para conseguir atender aos seus fiéis clientes. E por onde ele não anda, o consumidor o segue. Um desses, certa vez, foi até sua casa de madrugada, já embriagado, só para poder pegar uns pacotinhos. Outro ligou para eles às três da manhã, encomendando o suficiente para 500 pessoas para as sete da manhã.

Talvez também o clima da Capital ajude um pouco no quanto ele consegue vender. Calor intenso, clima abafado, Sol de 39º na cabeça do cuiabano a tarde toda e, no final do dia, o proletário corre para o bar, são dias quentes. E é nesses mesmos que o “Rei” mais consegue vender. “Quando é época de frio, as vendas caem”, lamenta.

Em regras gerais, mais de vinte quilos por semana são vendidos por ele, seja no boca a boca na rua ou até mesmo pela internet ou sistema de mensagens de celulares como o watt’s up. A página do Rei do Amendoim no Facebook conta com vários clientes, entre eles o governador Silval Barbosa e o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, seu conhecido de infância. Afinal, ninguém é de ferro.

E ninguém mesmo. Edson veio até a redação do Olhar Direto para contar um pouco de sua história acompanhado de seus dois filhos, Samuel e João, numa tarde de sexta-feira. Em um dado momento, destinou alguns pratinhos com o amedoim ainda quentinho para todos os repórteres que estavam na redação. Todos comeram, é claro, e como era de se esperar, após terem sido atiçados, se encaminharam para o bar mais próximo ao final do expediente.

Encontre

Quem quiser experimentar o amendoim do “Rei”, ou para quem já conhece, mas ainda não conhecia os mais novos meios tecnológicos adotados por ele para a venda, anote aí. O celular é (65) 9976-8609 e no Facebook é só procurar pelo Rei do Amendoim. Ele trabalha até as 22 horas, mas como todo bom vendedor, a hora que você ligar o procurando, ele atende.



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