A Polícia Militar barrou os mais de 20 ônibus lotados de trabalhadores do transporte rodoviário de Mato Grosso, que protestavam contra o novo edital da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados (Ager). O impedimento aconteceu em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no Centro Político Administrativo, na capital e parou o trãnsito no local.

A manifestação era pacífica e o foco não era a sede da AL-MT. Os mais de 300 trabalhadores de todas as regiões do Estado queriam passar pela assembleia e depois pela frente do Palácio Paiaguás, para depois retornar ao terminal rodoviário de Cuiabá Cássio Veiga de Sá, de onde a manifestação teve início.

Três viaturas da Polícia Militar e seis da Rotam impediram o trânsito dos trabalhadores, que pararam os ônibus pela rotatória, trancando o fluxo de carros. A negociação entre sindicalistas e policiais durou mais de 20 minutos até que os manifestantes cederam e deixaram o local.

Greve deflagrada

Antes de partir para a manifestação pelas ruas da capital, os funcionários do serviço rodoviário deliberaram pela entrada no estado de greve. O sindicato ainda dará um prazo de 10 dias para negociar, caso não haja nenhum avanço, os trabalhadores cruzarão os braços.

Demissão de 3 mil trabalhadores

O principal motivo do ato público de hoje foi a tentativa de garantir os mais de 3 mil empregos do setor. De acordo com o presidente do sindicato dos Motoristas e Trabalhadores no Transporte Rodoviário, Ludovino da Conceição, o novo edital da Ager, fruto do Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o Estado e o Ministério Público, causará a demissão de 100 dos funcionários porque prevê a revogação de todos os contratos vigentes.






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