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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Caso MAIANA

Mãe de Maiana vai ser investigada por exploração sexual da garota

Foto: Victor Cabral - OD

Mãe de Maiana vai ser investigada por exploração sexual da garota
O empresário Rogério Silva Amorim, 38 anos, apontado como mandante da morte de Maiana Mariano, 16, e a mãe da jovem, Sueli Mariano, vão ser investigados pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) por exploração sexual.


As acusações de exploração sexual se dão pelo fato de a mãe da adolescente incentivar a filha a receber presentes do então namorado. Rogério será investigado por pagar, por meio de presentes, para ter relações sexuais com a adolescente.

“A mãe da Maiana deixou claro [em depoimentos à polícia] que ela incentivava o relacionamento da filha porque ela tinha benefícios financeiros. Por esta razão, mandamos o documento do inquérito para a Deddica apurar se houve exploração sexual”, disse a delegada Anaíde de Barros, que concluiu o inquérito do assassinato da adolescente.

A delegada em entrevista à imprensa revelou que o empresário e suposto mandante da morte de Maiana teria tido relacionamento sexual com cerca de cinco adolescentes em troca de presentes. Rogério utilizava a empresa dele para manter encontros com as jovens.

“Outras menores se envolveram com Rogério do mesmo modo [da Maiana]. Ele atraía jovens pobres e, como recompensa, pagava salão de beleza, dava presentes e, quando não queria mais, terminava com as adolescentes”, detalhou a delegada.

Os relacionamentos sexuais com as outras adolescentes eram comuns e teriam ocorrido em vários anos, mas aconteceram enquanto Rogério não estava namorando Maiana Mariano, segundo informou Anaíde de Barros.

Inquérito do homicídio

A participação de Rogério Silva Amorim seria como mandante e por ocultação de cadáver. A ex-mulher dele, Calisângela de Moraes, sabia do homicídio, mas não há provas da participação. Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes Silva são apontados como executores.

A prisão preventiva dos quatro acusados foi solicitada pela delegada do caso, Anaíde de Barros. O exame de DNA deve ficar pronto dia 10 de agosto, mas o da arcada dentária foi conclusivo.

O corpo da jovem foi localizado enterrado em uma cova rasa, no meio da mata, próximo a uma estrada de chão, na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.




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