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Sábado, 20 de abril de 2024

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PF amplia investigações para apurar atuação de Carlinhos Cachoeira

A Polícia Federal aprofunda as investigações sobre indícios de negócios do grupo empresarial do contraventor Carlinhos Cachoeira em Mato Grosso. A informação foi repassada pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), em entrevista exclusiva ao Olhar Direto nesta segunda-feira. 


"Já apareceu de Mato Grosso na CPMI do Cachoeira a questão da antiga Agecopa, publicidade, a questão da Lemat... agora isso. Tudo está sendo investigado pela Polícia Federal. Eu perguntei ao delegado da polícia, ele me disse que isso mereceria novas investigações, aprofundamento, para saber o que ocorreu".

O senador é membro titular da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura práticas criminosas identificadas pelas operações Vegas em 2008 e Monte Carlo, em novembro de 2010, pela Polícia Federal em função de atividades ilícitas do contraventor e seu grupo. 

Ligações monitoradas pela PF com autorização da Justiça demonstraram envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com Cachoeira. Ele perdeu a representação do partido no Senado e a casa abriu processo de cassação, cuja votação será nesta quarta-feira. O relator do processo foi o senador Pedro Taques. 

O caso

Em fevereiro deste ano, Cachoeira foi preso pela  PF, que identificou atos de corrupção e infiltração da organização entre empresas estatais e no meio empresarial para interferir em contratos públicos, licitações e outras atividades.

Na domingo passado, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que o grupo de Cachoeira teria feito contato com prefeitos em Mato Grosso e o governo de Mato Grosso para vender serviço de monitoramento de emails para campanha. 

O grupo venderia serviços para o governador e o prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB), que negou qualquer envolvimento com Cachoeira ou ter sido procurado por algum emissário dele.

O governador Silval Barbosa (PMDB) rebateu a publicação na segunda-feira (2). Ele negou veementemente que tenha se encontrado com Cachoeira ou o conheça.

"Tentaram me arastar para essa lama. Não conheço e não tive relação e reunião com ele [Cachoeira]. Isso não passa de conversa de dois atrapalhados de botequim. Nunca falei com ele", comentou Silval na ocasião.

O governador negou também qualquer envolvimento do grupo do contraventor em licitações da antiga estrutura da agência local da Copa do Mundo 2014 (Agecopa) e na licitação da Loteria do Estado de Mato Grosso (Lemat). No caso da loteria, disse que vai verificar qual a melhor solução para operar o mecanismo oficial de aposta, se licitado ou em parceria do setor público com o setor privado.

Eleições

Ao comentar fala eleitoral de Silval na semana passada, sobre aliança incoerente ou contraditória do senador Blairo Maggi (PR) e dele no apoio ao candidato a prefeito pelo PSB, Mauro Mendes, o senador Pedro Taques diz que "respeita a opinião do governador".

"É opinião dele. Eu não sou candidato. Estou apoiando o Mauro Mendes. O senador Maggi está apoiando o Mauro. Eu não sou candidato, portanto, não posso escolher aqueles que apoiarão o Mauro Mendes".

A crítica do governador foi sobre o perfil dos dois senadores e o fato de Maggi e Taques terem sido adversários na campanha em 2010.


Atualizada
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