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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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debaixo do tapete

Pedro Taques pede que PGR investigue o que CPI do Cachoeira tentou abafar

Foto: Reprodução

Senador quer aprofundar investigações

Senador quer aprofundar investigações

O senador Pedro Taques (PDT) irá protocolizar próxima semana na Procuradoria Geral da República (PGR) uma representação pedindo o aprofundamento das investigação sobre irregularidades não apreciadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito Mista (CPMI) do Caso Cachoeira.


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De acordo com o congressista, o objetivo da representação, também assinada pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL) e os deputados federais Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Rubens Bueno (PPS-PR), é requerer ao Ministério Público Federal (MPF) que avance nas investigações, tomando todas as providências cabíveis, de índole investigatória e judicial.

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“Inúmeros fatos foram ignorados pela CPMI. Em tese, revelam a prática de crimes contra o patrimônio público dos diversos entes federativos, além de outros delitos. Considerando a gravidade do caso, pediremos que todos os envolvidos no escândalo Delta/Cachoeira sejam punidos, na medida da sua culpabilidade. Não podemos jogar a sujeira para baixo do tapete”, afirmou Pedro Taques por meio de sua assessoria de imprensa.

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Os parlamentares devem se reunir na próxima segunda-feira (19.11), um dia antes da data de apresentação do relatório final da CPMI, para tratar da consolidação do documento entregue à PGR. No encontro, devem definir a data de entrega da representação.

O senador considera imprescindível a quebra de sigilo das empresas fantasmas que receberam recursos da construtora Delta. Ele lembra que, com o afastamento do sigilo da Delta, ficou comprovado que quase R$ 700 milhões foram para pessoas jurídicas que só existem para praticar crimes. No entanto, a falta de prazo da comissão impediu o avanço das investigações.

“Defendi a prorrogação da CPMI por 180 dias, entretanto, a maioria aprovou o prazo de 48 dias que vence já na próxima semana. A exiguidade de tempo impediu a apreciação da totalidade dos requerimentos apresentados. Essa limitação acarretou prejuízos indiscutíveis ao andamento dos trabalhos”, pontuou o senador.

O parlamentar é autor de dezenas de requerimentos ainda não apreciados, como para convocação de testemunhas, quebra de sigilo, compartilhamento de dados e de informação sobre endereços que identificam computadores de empresas supostamente ligadas ao grupo de Carlos Cachoeira. Na representação encaminhada à PGR, os parlamentares devem apresentar dados contundentes a respeito do esquema criminoso.

“Entendo que fiscalizar é função típica do Congresso Nacional. Infelizmente, isso não foi feito. A iniciativa de levar a representação ao PGR será uma forma de tentar suprir a falta de continuidade dos trabalhos da CPI”, afirmou Pedro Taques.

Esta é a segunda representação encaminhada à PGR pedindo mais investigações à CPI depois que parte da bancada governista suspendeu os trabalhos. No dia 7 de novembro, o PSDB protocolizou mesmo pedido. (Com informações da assessoria de imprensa).
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