O deputado federal Pedro Henry (PP-MT) prefere não comentar, pelo menos por enquanto, a decisão do procurador Geral da República, Roberto Gurgel, que acionou ontem (19.12) o Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a prisão imediata dos condenados na Ação Penal 470.
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O parlamentar, que viaja para Cuiabá na manhã desta quinta-feira (20.12), atendeu a reportagem pelo telefone celular mas disse que se pronuciaria sobre a decisão da PGR apenas "mais tarde". Henry deve reunir-se com advogados ainda hoje para definir sua estratégia de defesa diante do pedido.
O advogado do líder progressista, José Antônio Alvarez, disse à reportagem na última segunda-feira que o congressista cumprirá seu mandato até a publicação no Diário Oficial do Poder Judiciário do acórdão da decisão anunciada segunda-feira, segundo a qual os réus do Mensalão perderão seus mandatos automaticamente.
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Gurgel havia pedido a execução imediata das sentenças do mensalão na defesa oral apresentada no início do julgamento, em agosto. Ele argumentou que o cumprimento de decisões proclamadas pela Suprema Corte deve ocorrer em seguida porque elas não podem mais ser alvo de recurso em outras instâncias.
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