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Sábado, 20 de abril de 2024

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Chance de disputar Senado pesa na escolha e Serys se filia ao PTB na sexta-feira

Foto: Ilustração

Chance de disputar Senado pesa na escolha e Serys se filia ao PTB na sexta-feira
A ex-senadora petista Serys Slhessarenko optou por se filiar ao PTB após meses de namoro com diversas legendas – algumas que sequer existem oficialmente, como é o caso da Rede de Marina Silva. A filiação será oficializada na próxima sexta-feira, em uma ato na capital.


"Noiva" Serys pretere PDT por PTB por possibilidade de se lançar ao Senado

Em entrevista ao Olhar Direto, Serys alegou que a possibilidade de disputar novamente o Senado em 2014 pesou na escolha. “Os partidos que eu mais conversei foram o PDT e o PTB”, alegou Serys. Mas a provável candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo impediria, durante a construção do arco de alianças, que a legenda também brigasse pelo Senado e ela acabou optando pela segunda legenda.

“O meu pensamento era de ir pra um partido novo, mas não deu pra concretizar, está complicado. Então eu decidi que ia para um partido já existente”, relembra. A ex-senadora afirma que consultou sua base mais próxima do tempo em que era parlamentar e foi orientada a escolher um partido no qual houvesse uma clara possibilidade de ela disputar o senado mais uma vez.

“Mas isso não quer dizer que eu vá ser candidata”, desconversa Serys. Ela acrescenta que além da chance de poder voltar ao Senado, o intenso “assédio” petebista também foi decisivo. “Eles fecharam o cerco”, brinca. Ela conta que recebeu convite do presidente nacional da legenda, Benito Gama, de Luis Antonio Pagot, Chico Galindo, Carlos Haddad, vereadores, prefeitos e vice-prefeitos de todo o Estado.

A futura petebista também recorre a argumentos históricos para justificar sua escolha. “É um partido com um perfil diferente [do PT], mas todos têm suas dificuldades. O PTB é o partido mais antigo do país, responsável pelas leis trabalhistas, voto da mulher. Tem muita história”, sustenta.

A desfiliação

A ex-senadora deixou o PT três dias antes da eleição do segundo turno da Prefeitura de Cuiabá em 2010, quando a legenda disputava com Lúdio Cabral o Alencastro contra Mauro Mendes (PSB), que se sagrou eleito. “Eu sai do PT há um ano e fiquei sem partido esse tempo todo, mais de 10 partidos me convidaram”, sustenta.

Em sua debandada, Serys justificou que sofria um isolamento na legenda. De acordo com ela, na ocasião, a direção estadual do PT, capitaneada por Carlos Abicalil e Alexandre César, a hostilizava. “Lutei até onde pude”, justificou-se a senadora.

As mágoas com o grupo de Abicalil e Cesar começaram a se acumular em 1996, diz Serys. A situação ficou mais crítica em 2010, quando o PT escolheu Carlos Abicalil para concorrer ao Senado ao invés dela ir para a reeleição. “Fui a primeira senadora da história bem avaliada impedida de disputar a reeleição”, reclamou. Na ocasião, Serys acabou brigando por uma cadeira na Câmara dos Deputados e Abicalil ao Senado. Tanto ela quanto Abicalil não se elegeram.
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