Sendo candidato ao Senado da República ou permanecendo no cargo até o final do mandato, o governador Silval Barbosa (PMDB) deve chegar em meados de 2014 com boa popularidade e em condições de se tornar o principal ‘cabo eleitoral’ do pleito. A projeção partiu do secretário de Estado de Relações Institucionais, Eder Moraes Dias, filiado no PMDB, ao avaliar que o cenário político para próximo ano passa, necessariamente, pelo principal gabinete do Palácio Paiaguás.
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“Silval é das maiores lideranças de Mato Grosso e tem grande papel a desempenhar na campanha estadual, portanto, está correto quando diz que ainda não sabe se será candidato. A experiência dele à frente de um governo de realizações de obras históricas será refletida, na campanha”, argumenta ele.
O secretário de Relações Institucionais entende que, quando descerrar placas de inauguração de algumas das principais obras de Mato Grosso, como Arena Pantanal e obras de mobilidade urbana, MT Integrado e Pro Invest, entre outras, Silval será sua popularidade multiplicada. “Estou colocando um cenário factível. No caso da Copa do Pantanal, por exemplo, com exceção do VLT, as demais obras estão em fase de acabamento”, justifica ele, com a experiência de quem foi presidente da extinta Agência da Copa (Agecopa), antecessora da atual Secretaria Extraordinária (Secopa).
“Imaginar que as obras não vão reverter em popularidade para o governador é uma visão leiga dos fatos. Além das obras da Copa do Pantanal, ele também resolvendo os problemas de infraestrutura do país, destravando as obras de rodovias e ferrovias. Quando assumiu, em substituição ao então governador Blairo Maggi, era um desafio que estava colocado e ele [Silval] está indo muito bem”, acrescenta Moraes Dias.
Candidatura própria
Eder de Moraes defende que, caso consiga inaugurar a maioria das obras em andamento até março de 2014, Silval seja candidato ao Senado da República pelo PMDB. “Se entregar as obras, eu não tenho dúvidas de que ele será praticamente imbatível [para o Senado]. Não existe eleição ganha na véspera, mas é certo que Silval é o principal nome para o Senado”, emenda ele.
Sobre o próprio futuro político, Eder Moraes admite que a “principal tendência” é de que seja candidato a uma cadeira na Assembleia Legislativa. Depois de recusar convites de nove partidos para ingressar no PMDB a convite de Silval e do vice-presidente Michel Temer, ele resolveu focar numa pré-candidatura a deputado estadual.
“A cúpula do PMDB me sugeriu esse caminho [candidatura a deputado estadual] e eu sou homem de grupo. Sigo a orientação do grupo”, emenda Eder.
