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CUMPRINDO A LEI

Pedro Henry chega a Cuiabá algemado e cumpre pena na Polinter, mas tem emprego e visitas asseguradas

27 Dez 2013 - 16:37

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Priscilla Silva

Foto: Fotos Priscila Silva / Olhar Direto

Pedro Henry chega a Cuiabá algemado e cumpre pena na Polinter, mas tem emprego e visitas asseguradas
Condenado no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado federal Pedro Henry (PP) desembarcou às 12h58, no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, em vôo comercial da Gol Linhas Aéreas, para iniciar o cumprimento de sua pena de sete anos e dois meses. De camisa xadrez e calça jeans, ele chegou algemado e foi levado até a saída do aeroporto num microônibus da Infraero, onde foi entregue para a equipe do Sistema Prisional de Mato Grosso.


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Transferência de Pedro Henry para Cuiabá é adiada

Depois de passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), ele foi levado para o Anexo I da Penitenciária Central do Estado, antigo Paschoal Ramos, que funciona nos fundos da Delegacia de Polícia Judiciária Civil de Vigilância e Capturas (Polinter), no bairro Centro América, região Norte da Capital. No IML, alguns agentes carcerários provocaram a ira dos repórteres fotográficos e cinematográficos, porque se esforçaram ao máximo, supostamente a pedido dos advogados de defesa de Henry, para não permitir imagens do reeducando.

No regime semi-aberto, Pedro Henry vai ficar livre das 6 horas às 19 horas para estudar e trabalhar, mas, obrigatoriamente, deve retornar para dormir atrás das grades, todos os dias, na cela em que divide com mais três colegas – todos com nível superior. Para cada três dias trabalhados, um dia é reduzido na pena. E, para cada seis dias de estudo, reduz-se um.

“Ele é um profissional [médico] muito respeitado. Por isso, possui três propostas de trabalho, além de uma do Hospital Santa Rosa, com salário de R$ 7,5 mil, já protocolizada no Supremo”, explicou o advogado José Antônio Alvarez, responsável pela defesa de Henry. Ele observou que o início do trabalho de Henry depende de autorização do juiz Geraldo Fidélis, titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Cuiabá.

No Anexo I do Paschoal Ramos, Pedro Henry pode sair a partir das 6 horas, para trabalhar ou estudar. E retornar antes das 19 horas. Não é permitido uso de celular na cadeia, mas, fora dela, tem uma vida normal. É proibido se ausentar da cidade.

Todas as quartas-feiras e domingos, a partir das 8 horas, pode receber visitas de familiares. “É importante que haja contato com a família, porque acelera a ressocialização e o contato com o mundo exterior”, pontuou.

O pedido de autorização para trabalho foi feito ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, mas quem defere ou não é o juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá. Caso o planejamento da defesa seja executado à risca, Henry ganha liberdade condicional no primeiro semestre de 2015.
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