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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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DISPUTA PELO SENADO

Coordenador da coligação governista desafia Salles a doar salário para filantropia e explicar fraude na Cemat

Foto: Secom-MT

Coordenador da coligação governista desafia Salles a doar salário para filantropia e explicar fraude na Cemat
Um dos principais coordenadores da coligação ‘Amor à Nossa Gente’, o secretário Alan Zanatta, titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), desafiou o vice-prefeito Rogério Salles (PSDB), candidato ao Senado pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, a doar seu salário de mais de R$ 15 mil por mês de governador aposentado para uma entidade filantrópica. Ele cobrou também agilidade do ex-governador tucano no esclarecimento à fraude de mais de R$ 8 milhões na venda de ações da Centrais Elétricas Mato-Grossenses (Cemat), durante seu mandato, em 2002.


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Alan Zanatta afirmou que Rogério Salles até hoje não conseguiu esclarecer a venda de ações da Cemat. Ele entende que é questão de suma importância para esclarecimento perante o eleitorado, mas que vem sendo tratada num plano inferior pelo candidato à Senatória pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, encabeçada pelo senador José Pedro Taques (PDT) ao Palácio Paiaguás.
 
“Certamente que o fato de Rogério Salles ser réu no Superior Tribunal de Justiça, o STJ, por acusações de fraude na venda de ações da Cemat, não pode simplesmente ficar sem explicações”, pontuou ele.
 
Além disso, Alan Zanatta desafiou Rogério Salles a doar para uma entidade filantrópica de Mato Grosso, notadamente voltada para os idosos, o supersalário vitalício de mais de R$ 15 mil por mês.
 
“Existem entidades que precisam muito de ajuda. Vejam o exemplo o Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, em Várzea Grande [antigo Lar Dona Bebé], que diariamente necessita de auxílio. Certamente R$ 15 mil resolveria o problema da instituição”, pontuou Zanatta.
 
“É incrível. Ele foi governador por apenas oito meses, em 2002, e pediu aposentadoria de R$ 15 mil. É um acinte contra o trabalhador que, após 35 anos de serviços prestados, recebe menos de R$ 800,00 mensais”,  cutucou Zanatta.
 
Outro lado

Rogério Salles observou via assessoria que, no caso das ações da Cemat,  partiu dele o pedido investigação.
 
Quanto à doação do salário para entidade filantrópica, Salles respondeu com ironia. “Não vamos ser pautados pelo senhor Allan Zanatta, que deve passar a cuidar mais da Secretaria de Indústria e Comércio, onde é obrigado a dar expediente. Ele é Secretário de Estado: ao invés de ficar fazendo campanha pelo Estado, deve trabalhar pela população”, cutucou.
 
“A gente lamenta que Wellington Fagundes, ao invés de discutir propostas de campanha verdadeiras e discutir projetos para Mato Grosso, como a ferrovia, fique comentando questões pessoais”, argumentou. “Nunca atacamos ele na sua honra. Veja a questão da ferrovia: a população de Mato Grosso precisa saber se chegará ou não em Cuiabá. A população precisa saber se ele [Wellington Fagundes] propôs a divisão do Estado ou não. São discussões públicas”, emendou o candidato a senador pelo PSDB.

“Ao invés disso, o candidato Wellington Fagundes prefere continuar em discussão do lado  pessoal e isso não vamos fazer. Preferimos discutir propostas para Mato Grosso”, emendou Rogério Salles.
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