O candidato ao governo pelo PT, Lúdio Cabral (PT), avaliou que os números da pesquisa Gazeta Dados, divulgados hoje (29) pelo jornal A Gazeta, confirmam sua tendência de crescimento na reta final da campanha eleitoral. Na segunda colocação, com 24% das intenções de votos, Lúdio destacou que sua curva ascendente e disse que Pedro Taques (PDT) está estagnado.

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“Os números mostram uma tendência de crescimento e por isso acreditamos no segundo turno, enquanto nosso principal adversário está estagnado. Por isso vamos continuar trabalhando até o dia da eleição porque esse pleito não se resolve no primeiro turno”, pontuou Lúdio.
 
Primeiro candidato a deixar o estúdio onde foi realizado o penúltimo debate da eleição, organizado pela Televisão Brasil Oeste (TBO), na noite deste domingo (28), o petista Lúdio Cabral afirmou que não só vai levar a eleição para o segundo turno como chega em primeiro no dia 05 de outubro. Lúdio cobrou explicações do concorrente Pedro Taques (PDT) sobre um suposto áudio do empresário Eraí Maggi dizendo que estaria o ‘dominando’.
 
“Quem tem que responder sobre o áudio é o Pedro Taques, porque ali o Eraí Maggi diz claramente que eles estão dominando o candidato. Ele tem quem explicar o que significa isso. É uma candidatura financiada por uma meia dúzia de bilionários no estado. A fala é muito grave, portanto eu estou exigindo uma explicação. O ‘x’ da questão é a proximidade de que financia o candidato, os interesses que estão em jogo. Uma parte desses financiadores devem milhões em impostos aos estados, outra parte é beneficiada por incentivos fiscais. O discurso do Eraí representa uma tutela sobre uma candidatura”, garantiu Cabral.
 
Abordado sobre os motivos de não ter feito a quebra de sigilo de forma clara desde que o tema entrou em pauta na eleição, Lúdio respondeu que, junto com o candidato ao Senado, Wellington Fagundes (PR), foi provocado pela coligação ‘Coragem e Atitude pra Mudar’.
 
“Nós fomos provocados por um dos candidatos ao Senado, tomamos a decisão de fazer uma escritura pública par tornar disponíveis os nossos dados, depois iniciamos o processo técnico de preparação para a disponibilização dos dados na internet, agora a procuração concede poderes para que o cidadão acesse qualquer dado que ele deseje”, explicou o candidato.
 
O petista lembrou que Taques recusou receber a procuração no último debate mesmo após ter ‘mandado’ o seu coordenador, Otaviano Pivetta (PDT), ir buscar nosso sigilo na Receita Federal. “É mais uma contradição, nós respeitamos, mas é o eleitor quem vai formar a sua opinião a respeito. Estamos desde a sexta-feira (26) disponibilizando todos os nossos dados na internet para que a população acesse e esperamos isso de todos os candidatos”, desafiou.