Caso a disputa pelo governo de Mato Grosso fosse um páreo de turfe, o candidato do Psol, advogado José Roberto Cavalcante certamente seria o maior “azarão” da corrida.  Ou seja: o vencedor menos provável. Mesmo aparecendo sempre na ‘lanterna’  em todas as pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado, José Roberto afirma que vai chegar ao segundo turno.
 
Lúdio e Taques evitam confronto direto no último debate

“As pesquisas interessam aos poderosos. Com raríssimas e honrosas exceções, pesquisas têm o intento de manipulação do eleitor. Eu confio no voto consciente. E, portanto, tenho fé na verdadeira pesquisa, que é no dia da eleição”, assegurou ele, ao citar que, em 2012, as pesquisas apontavam o Procurador Mauro Lara (Psol) com 1% na véspera da disputa pela Prefeitura de Cuiabá, mas o resultado oficial apontou-o com quase 6% dos votos válidos, em terceiro lugar.
 
“Nós acreditamos que estaremos no segundo turno. A mobilização popular de junho de 2013 nos coloca como vanguarda para o voto de protesto”, disse ele. “A história da maioria dos institutos de pesquisa mostra que não se pauta pela estatística verdadeira e o dia 5 de outubro vai mostrar isso”, avaliou ele.
 
“Os candidatos dos milionários [Pedro Taques e Rogério Salles] e dos governistas [Lúdio Cabral e Wellington Fagundes] são ‘farinha do mesmo saco’ e, por isso, serão expurgados da vida pública, através do voto”, projetou o candidato do Psol.
 
José Roberto Cavalcante disse que não existe diferença entre Lúdio e Taques, do ponto de vista ideológico e de compromisso com as elites dominantes. “São iguais, entre si. O diferente vem na proposta do Psol, que é defensor das transformações sociais através da educação e das oportunidades às classes menos favorecidas”, emendou José Roberto.