O governador eleito, Pedro Taques (PDT), não terá maioria na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL-MT) a partir de 2015. Pelo resultado natural das eleições realizadas ontem (05), a coligação do pedetista elegeu 11 deputados estaduais. O PR, com 5 deputados eleitos, e o PSD, conquistando 4 cadeiras, são as maiores bancadas do parlamento estadual.

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O PR continua sendo o dono da maior bancada da AL. Tinha 6 parlamentares e passou a ter 5. Foram eleitos Mauro Savi, que registrou a maior votação com 55.233 mil votos, Sebastião Rezende, Nininho, Emanuel Pinheiro e Wagner Ramos. Os republicanos estavam na coligação ‘Amor a nossa Gente’, encabeçada por Lúdio Cabral (PT) e o senador eleito Wellington Fagundes (PR).

O PSD perdeu uma cadeira, mas continua forte no parlamento. Foram 4 eleitos. Janaína Riva, Walter Rabello, Zé Domingos e Pedro Satélite. O PMDB conseguiu manter seu quadro. Baiano Filho e Romoaldo Junior se reelegeram e Silvano Amaral se elegeu pela primeira vez.  
 
Entre os partidos que apoiam Taques, destaque para o PSDB, que saltou de 1 para 3 deputados estaduais com a reeleição de Guilherme Maluf e a eleição do ex-prefeito Wilson Santos e de Saturnino Masson. O PSB, do prefeito Mauro Mendes, elegeu Eduardo Botelho, Max Russi e Oscar Bezerra.
 
O PDT reelegeu Zeca Viana e conseguiu emplacar Dr. Leonardo na AL. O PV surpreendeu com a eleição do Coronel Taborelli e Wancley. O DEM elegeu Dilmar Dal Bosco, mantendo a única vaga que tinha desde 2010. O Solidariedade emplacou o ex-prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio. O PT e o PP, que tinham dois deputados, ficaram sem nenhum representante no Legislativo.

Apesar da maioria numérica, os partidos da situação, PR, PMDB e PSD caminharam separados no pleito e agora precisam definir qual postura tomar. Dentro do PR, que antes das convenções chegou a ‘namorar’ com Pedro Taques, existem pessoas que defendem uma atuação mais ‘governista’, o que pode ajudar o pedetista a recuperar a desvantagem.